Quem já enfrentou infestação de cupim em casa sabe o estrago que isso pode causar. Os insetos devoram a madeira, sendo capazes de arruinar móveis, portas e até as estruturas de sustentação do telhado.
O problema é que essas criaturas permanecem escondidas a maior parte do tempo, então você só percebe a presença dos intrusos quando o prejuízo está grande demais. Será que existe uma maneira de frear tamanha destruição?
Hoje você vai aprender a identificar sinais de infestação por cupins na residência. Fique de olho nas nossas dicas e conheça a melhor forma de preservar seu patrimônio.
Tipos de cupins mais comuns em casas e apartamentos
Existem cerca de 2.750 espécies de cupins catalogadas no mundo, segundo a Enciclopédia Britannica. Dessas, pelo menos 10% são consideradas pragas, devido ao alto poder de destruição.
Aqui no Brasil, a grande preocupação recai sobre apenas dois tipos de insetos urbanos: o cupim de solo (Coptotermes gestroi) e o cupim de madeira seca (Cryptotermes brevis). É importante conhecer os hábitos desses invasores para planejar a melhor estratégia de prevenção e controle.
Cupim de madeira seca (Cryptotermes brevis)
Apesar do nome, esses cupins também atacam roupas, estofados e papéis. Qualquer material celulósico serve de alimento para as criaturas.
Elas se espalham pelas cidades em revoada, a partir da primavera. Depois que encontram um local propício, se instalam ali e começam a saga de destruição.
Como os cupins vivem dentro do próprio lugar que devoram, às vezes fica difícil identificá-los. O mais comum é perceber os danos quando a infestação atingiu um estágio avançado demais. Farelo de madeira e estruturas quebradiças são indícios óbvios de que há uma colônia ali.
Cupim de madeira seca (Cryptotermes brevis)
Cupim de solo (Coptotermes gestroi)
Os cupins de solo vivem em regiões úmidas. Eles costumam formar as colônias embaixo da terra, construindo galerias no pátio ou até mesmo nas fundações de uma casa. Também podem percorrer paredes e tubulações.
Cupim de solo (Coptotermes gestroi)
Com mandíbulas poderosas, essa espécie consegue arrebentar até concreto para chegar ao alimento. O resultado é um baita prejuízo. Você pode observar o tamanho do estrago no vídeo abaixo, que registra um caso real de infestação atendido pela Hoffmann:
Ainda vale mencionar as brocas. Elas são uma espécie de besouro que danifica a madeira, sendo muitas vezes confundidas com cupins. No entanto, como se trata de um animal diferente, o método de controle também deve ser diferenciado. Isso porque o inseticida que funciona numa praga dificilmente tem efeito sobre outra.
Sinais de que tem cupim em casa
O período crítico ocorre entre a primavera e o verão. É nessa época do ano que os cupins saem voando para encontrar um par e se reproduzir. Por isso, a chegada das temperaturas amenas aumenta o risco de infestações.
Só que os devoradores de madeira agem o ano todo. A rainha pode botar 3 mil ovos por dia, expandindo o tamanho da colônia em pouquíssimo tempo, quaisquer que sejam as condições climáticas lá fora.
Portanto, você deve manter atenção constante aos seguintes indicadores da presença de cupins.
1. Mariposas em volta da lâmpada
Os insetos de hábitos noturnos costumavam se guiar pela luz da lua, mas as lâmpadas elétricas bagunçaram o senso de direção desses bichos. Agora, eles são atraídos pelo brilho do LED. Resultado: invadem o interior das casas.
Entre os possíveis penetras estão as aleluias, ou siriris, como ficou conhecida a forma alada dos cupins. Parecidas com mariposas, elas voam em grupos que chegam às dezenas.
Todas têm o objetivo de formar família. Quando macho e fêmea se encontram, buscam um local para fazer ninho. Sendo assim, a presença de insetos voadores ou de asas de cupim pela casa pode indicar o início de uma infestação.
2. Farelo de madeira – ou melhor: cocô de cupim
Os cupins de madeira seca produzem um resíduo marrom ou acastanhado. Esse pozinho, similar à serragem, nada mais é que cocô. Trata-se dos dejetos que sobram após as pragas se alimentarem.
Para evitar o acúmulo do material no habitat da colônia, os insetos abrem pequenos orifícios na superfície do móvel e expelem o excedente para fora. A concentração de pó de madeira é um sinal claro de que as criaturas estão em plena atividade.
A essa altura, a estrutura atingida pela infestação de cupins já pode estar bastante danificada. A questão é que os invasores escavam túneis profundos, de modo que nem sempre é possível perceber, a olho nu, a extensão do estrago.
3. Rachaduras, buracos e barulhos
Conforme a colônia de cupins vai crescendo, o prejuízo se torna mais visível. E audível, também.
Os insetos fazem túneis na madeira, corroendo-a de dentro para fora. O material vai ficando oco. Basta dar umas batidinhas na tábua para perceber a diferença no som da área atingida.
Aliás, alguns ouvidos mais sensíveis conseguem escutar barulhos parecidos com o de papel sendo amassado. São os cupins mastigando! Essa é uma evidência de infestação em nível grave.
Nesse ponto, as rachaduras e os buracos nos móveis também são perceptíveis. A camada de madeira que sobra é tão fina que chega a se esfarelar. Você pode quebrá-la como se fosse papelão.
No vídeo abaixo, mostramos outro atendimento real que ilustra bem essa situação. Acompanhe:
4. Caminhos de terra nas paredes
Os cupins subterrâneos vivem no solo, pois preferem locais úmidos. Porém, todos os dias, os operários saem em busca de alimento para levar à colônia.
Essa espécie representa um risco enorme às construções de alvenaria. Com mandíbulas poderosas, os bichos arrebentam paredes, tubulações de água e até fiações elétricas para chegar à madeira.
Nesse caso, os vestígios mais comuns são rastros de terra que ficam pelo caminho. Os cupins constroem esses tubos de lama como uma forma de abrigo, até porque o contato com a luz do dia pode ser prejudicial às criaturas.
5. Insetos
Justamente por evitarem a exposição ao sol, os cupins quase nunca emergem à superfície. A maioria deles passa a vida inteira no interior do ninho, devorando a madeira e cavando novos túneis. Enquanto isso, a rainha segue botando milhares de ovos por dia, protegida por uma legião de soldados.
Ainda assim, há situações em que os seres indesejados mostram a cara. São minúsculos – com dois ou três milímetros de comprimento – e, devido à aparência, podem ser confundidos com formigas.
Já as brocas, ao contrário dos cupins, não são seres sociais. Em outras palavras, elas trabalham isoladamente e, por conta disso, os danos tendem a ser menores.
Como saber se é cupim ou formiga
Algumas espécies de formigas moram em estruturas de madeira danificadas. Se há uma infiltração no assoalho, por exemplo, elas aproveitam que a umidade deixa o caminho mais macio. A partir daí, usam suas mandíbulas para cavar túneis e chegar até as fontes de alimento.
Para piorar, elas desenvolvem asas na época da reprodução. Dessa forma, tornam-se incrivelmente semelhantes aos cupins.
Nós publicamos um artigo aqui no blog com uma comparação mais detalhada entre essas criaturas. Clique no link abaixo para ler!
Saiba mais: Formigas comem cupins e também atacam a madeira
Cupim: o pior inimigo da casa de praia
Agora cabe abrir um parêntese para quem tem imóvel no litoral. É que uma residência de veraneio fica muitos meses fechada. Aí, antes de aproveitar a próxima estação, é preciso limpar a caixa d’água, tirar o pó dos quartos e, quem sabe, remover o mofo acumulado no banheiro.
Contudo, de todos os incômodos possíveis, cupins na casa de praia dão a maior dor de cabeça. Essas criaturas devoram e inutilizam as estruturas de madeira. Pisos, rodapés, batentes, portas e até o forro do telhado podem sofrer avarias. Isso sem contar o estrago nos móveis.
O problema é que, como o local permanece inabitado durante a maior parte do ano, nem sempre se notam os sinais de infestação.
E, nos imóveis onde ainda não há presença de cupins, o desafio é manter os bichinhos afastados. Afinal, o verão é a época em que eles estão mais ativos.
Técnico da Hoffmann aplicando domissanitário contra cupins
Dicas para evitar cupins em casa
Assim como ocorre entre vários outros insetos, o calor favorece a reprodução dos cupins. Com o aumento da temperatura, eles saem em revoada para encontrar parceiros sexuais e dar início a novas colônias.
Na forma alada, eles parecem inofensivos voando em torno da lâmpada. Porém, você deve tomar cuidado. Os insetos não necessariamente morrem quando perdem as asas, mas, isto sim, recolhem-se a algum lugar onde possam fazer o ninho.
Desse modo, o jeito é não dar abrigo às criaturas. Em vez disso, siga estas dicas:
– Instale telas de proteção nas portas e nas janelas da casa para evitar que os insetos entrem;
– Apague as luzes sempre que possível, pois as aleluias são atraídas pela luminosidade;
– No mobiliário, priorize peças de madeira nobre, que são naturalmente resistentes a cupim (ipê, maçaranduba, peroba, jacarandá e aroeira, entre outras). Uma opção alternativa é recorrer às peças de madeira tratada;
– Evite empilhar livros e roupas, que servem tanto de esconderijo quanto de alimento, já que contêm celulose;
– Use tinta ou verniz na parte externa dos móveis e das molduras de quadros, pois esses produtos ajudam a tapar as brechas que podem servir de entrada para os cupins;
– Inspecione as estruturas de madeira periodicamente para ver se há sinais de infestação de cupim. Lembre-se de que esses indícios podem ser muito sutis, então é preciso ter bastante atenção;
– Descarte qualquer móvel que apresente muitos orifícios ou acúmulo de farelo de madeira.
Descobriu que tem cupim em casa? Veja dicas para acabar com a praga
Você já deve ter ouvido falar que creolina, querosene ou óleo de motor queimado matam cupins. Na verdade, seria possível afogá-los até num copo d’água. Só que essas soluções agem apenas nos insetos aparentes, e não no núcleo da colônia. Em outras palavras, são paliativos.
Além do mais, as receitas caseiras põem a sua segurança em risco. Isso porque há possibilidade de incêndios e intoxicação, o que é muito grave.
Fica o alerta: administrar líquidos inflamáveis por conta própria nunca é uma boa ideia. Para controlar uma infestação de cupim em casa, você deve contar com ajuda especializada.
Apenas técnicos treinados conseguem inspecionar o ambiente com eficácia. Os profissionais identificam o núcleo da colônia e eliminam a rainha – única maneira possível de interromper o ciclo de destruição da praga.
Vale ressaltar que os venenos de cupim mais eficientes não são vendidos a pessoas físicas. Você nunca encontrará os produtos nas gôndolas de um supermercado, por exemplo. Esse é mais um motivo para contratar uma empresa de descupinização, que utiliza nomes como imunizadora ou dedetizadora.
Saiba mais: Por que o veneno de cupim não resolve a infestação?
O serviço profissional de descupinização tem ação curativa, eliminando por completo os focos de infestação existentes. De quebra, vem a função preventiva, que cria uma barreira química no ambiente por até um ano. Isso impede que novos invasores se instalem no local.
Problemas com cupins na sua casa? Chame a Hoffmann!
Lembre-se: a companhia responsável pela descupinização deve ter licença da Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler (Fepam). O órgão é responsável por autorizar e inspecionar a atividade de controle de pragas urbanas no Rio Grande do Sul.
Também é necessário que a equipe administre substâncias registradas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Essa é uma garantia de que os produtos foram testados, assegurando a eficácia da operação e a proteção ao meio ambiente.
Se você identificou sinais de infestação de cupim em casa, chame quem entende do assunto. Conte com os mais de 35 anos de experiência da Hoffmann. Nossos colaboradores realizam cursos de capacitação e seguem manuais de boas práticas para oferecer um serviço de excelência.
A garantia do controle de cupins e brocas é de 12 meses, com assistência técnica durante todo o período. Entre em contato conosco e solicite um orçamento.
Fones: (51) 3545-4999 | (51) 98111-4999 | (54) 99983-5959. WhatsApp: (51) 99749-4400. Atendemos ao estado do Rio Grande do Sul.
