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Você sabe como se proteger da dengue? A doença, transmitida por um mosquito, é uma das principais preocupações das autoridades sanitárias brasileiras. Embora às vezes pareça apenas uma gripe, ela pode levar a quadros hemorrágicos mais sérios e causar até a morte de pacientes.

O principal desafio consiste em eliminar o Aedes aegypti, vetor dessa e de outras enfermidades, as arboviroses. Fique conosco e aprenda como identificar o mosquito. Saiba, ainda, como diferenciar dengue de zika e chikungunya e quais são as medidas necessárias para garantir o bem-estar de sua família.

Como a dengue é transmitida

A dengue é uma enfermidade viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Quando a fêmea desse inseto pica uma pessoa doente, ela passa a carregar o vírus consigo. Então, se atacar outros humanos, poderá infectá-los também.

Mas será que a dengue é contagiosa? Não. Ao contrário da gripe, do resfriado comum ou da Covid-19, o vírus não se propaga de uma pessoa para outra. O único meio de transmissão é a partir da picada do mosquito. Portanto, é esse vetor que você deve combater.

Muita gente acredita que o Aedes só aparece no verão. Isso é um mito. Claro que a quantidade de insetos aumenta bastante após uma estação chuvosa, pois as larvas se desenvolvem em água parada. Ainda assim, pode haver ovos escondidos no ambiente ao longo do ano inteiro, tanto no rigor do inverno quanto nos dias mais secos e quentes do verão.

Os ovos sobrevivem por meses, intactos. Então, se entrarem em contato com a água, bastam umas gotinhas para eles eclodirem e darem origem às larvas.

Saiba mais: Descubra quais são os insetos de verão mais preocupantes

Como identificar o mosquito transmissor?

O Aedes aegypti adulto se destaca pelas pequenas listras brancas na cabeça, nas pernas e no dorso. Além de ser menor que os mosquitos comuns, medindo em torno de meio centímetro de comprimento, ele é muito silencioso. Seu zumbido é quase inaudível.

Uma característica importante das fêmeas transmissoras da dengue são os hábitos diurnos. Elas costumam picar principalmente ao amanhecer e no fim da tarde.

Outro ponto que merece atenção é o fato de o Aedes se adaptar com muita facilidade à zona urbana. Afinal, nas cidades há maior concentração de pessoas para atacar.

No verão, os ovos de Aedes aegypti demoram, em média, sete dias para eclodir. Depois disso, os machos vivem em torno de uma semana, enquanto as fêmeas podem chegar a 45 dias de vida. Durante esse período, um único exemplar pode pôr até 500 ovos, sendo que, se a mãe estiver infectada, 40% dos embriões herdarão o vírus.

Ou seja: estamos falando de 200 mosquitos que já nascem contaminados. Se metade deles for fêmea, significa que uma única genitora dá origem a uma prole de 100 insetos transmissores de dengue.

Saiba mais: Verdades e mitos sobre o mosquito da Dengue

Sintomas da dengue: conheça os principais

Muitos casos de dengue são assintomáticos, isto é, passam despercebidos. Quando a vítima apresenta sinais de infecção, geralmente ocorre febre alta e de início súbito. O corpo chega aos 39°C, até 40°C. Também pode haver:

– Dor de cabeça;

– Cansaço;

– Dores musculares;

– Náuseas;

– Dor atrás dos olhos.

É por isso que alguns doentes acham que estão com gripe, devido à similaridade dos quadros.

Em geral, os sintomas da dengue regridem depois de uma semana, mas há situações que evoluem para cenários mais preocupantes. Nesses casos, acontece a chamada dengue hemorrágica.

A atenção vai para a presença de sangramentos no nariz, na gengiva e nas partes íntimas. Outros indícios de hemorragia são as petéquias (manchas avermelhadas) e os hematomas.

As formas graves da doença são raras. Nessa etapa, pode ocorrer alterações neurológicas e cardiorrespiratórias. O atendimento médico deve ser imediato, já que, se o paciente entrar em choque, pode ir a óbito em até 24 horas.

Tratamento da dengue: água e paracetamol

Existem quatro sorotipos de dengue em circulação no Brasil. Quem já se curou do tipo 1 fica imune, mas ainda pode pegar os tipos 2, 3 e 4, por exemplo. Só que a reincidência aumenta os riscos de evolução para o quadro hemorrágico. Por isso, a prevenção é o melhor caminho para evitar problemas sérios de saúde. (Veja adiante como combater o mosquito transmissor da doença.)

Não existe um remédio para dengue específico. O tratamento funciona à base de hidratação e analgésicos para aliviar a dor. Recomenda-se beber bastante água e administrar paracetamol para diminuir o mal-estar.

Importante: nunca use ácido acetilsalicílico (AAS) nem anti-inflamatórios. Esses medicamentos dificultam a coagulação do sangue, podendo agravar hemorragias.

Saiba mais: Mosquitos e pernilongos: vetores perigosos de doenças

Zika e chikungunya: mais doenças transmitidas pelo Aedes

A dengue não é a única arbovirose decorrente do mosquito Aedes aegypti. Além dela, a febre chikungunya e a zika também causam transtorno aos brasileiros. Entenda as diferenças entre essas enfermidades:

Febre chikungunya causa fortes dores nas articulações

O vírus da chikungunya foi identificado pela primeira vez na Tanzânia, na década de 1950. Aliás, vem de lá o nome da doença. Em suaíli, um idioma local, a palavra significa “aqueles que se dobram”.

Essa descrição remete ao sintoma mais característico: dores intensas nas articulações. O desconforto é tão forte que os pacientes mal conseguem esticar o corpo ao ficar em pé. Para piorar, a artralgia pode vir acompanhada de inchaço. Já o estado febril é alto, assim como na dengue.

Vítimas da chikungunya costumam levar semanas até retomar as atividades normais. Isso porque as dores articulares são debilitantes. O tratamento pode envolver analgésicos, anti-inflamatórios e até corticoides. Como são remédios fortes, o acompanhamento médico se torna imprescindível para o controle da enfermidade.

A febre chikungunya não é considerada contagiosa de pessoa para pessoa. No entanto, existem relatos de transmissão em transfusões de sangue, em transplantes de órgãos e da mãe para o bebê, durante o parto.

Zika pode levar a estado de paralisia

Já o zika vírus causa uma febre baixa. Em cerca de 80% dos casos, o indivíduo nem sequer percebe que foi infectado. Algumas pessoas também podem apresentar manchas vermelhas pelo corpo, confundindo esses sinais com sintomas de dengue. Outras complicações associadas são a conjuntivite e a coceira, que se espalha por diversas regiões corporais.

Embora não haja um remédio específico, paracetamol e anti-histamínicos colaboram para atenuar o quadro. Lembre-se: apenas um médico pode prescrever essas soluções com segurança.

A maneira mais conhecida de contaminação por zika é a picada do mosquito. Fora isso, a transmissão pode ocorrer por via sexual, por transfusão de sangue e da mãe para o feto, ao longo da gestação. Trata-se de um perigo, uma vez que o vírus está relacionado a malformações congênitas, como a microcefalia.

Nos adultos, há correlação entre zika e a síndrome de Guillain-Barré. Essa moléstia autoimune ataca o sistema nervoso, ocasionando inflamação. A vítima sente dormência ou queimação nos membros, e em seguida vai perdendo força muscular. Dependendo da agressividade, é possível que haja paralisia total das pernas, dos braços e inclusive das vias respiratórias.

A doença de Guillain-Barré atinge o ápice em duas ou três semanas, mas retrocede devagar. Por isso, pode levar meses até a cura completa.

tabela comparativa dos sintomas de dengue zika e chikungunya
Fonte: Agência Fiocruz de Notícias

Dicas para controlar o mosquito Aedes aegypti

Agora que você já conhece as diferenças entre dengue, chikungunya e zika, será mais fácil identificar os sintomas e buscar o tratamento adequado. Porém, não se esqueça de que todas essas arboviroses têm algo em comum: são transmitidas por mosquitos.

O vilão número 1 é o Aedes aegypti, aquele que se reproduz em água limpa e parada. Outra espécie, o Aedes albopictus, também acende o sinal amarelo entre as autoridades sanitárias. Não bastando ser vetor das mesmas doenças, a criatura consegue sobreviver ao frio e adaptar-se facilmente às zonas urbanas.

Sendo assim, o controle de insetos se torna a principal medida para impedir infestações. Veja alguns cuidados que você deve tomar:

– Mantenha caixas d’água, latões de lixo e outros recipientes sempre fechados, com tampa;

– Limpe calhas, valetas e demais estruturas que possam acumular água;

– Remova pneus, garrafas e outros entulhos de seu pátio;

– Evite o acúmulo de água nos pratinhos dos vasos de plantas;

– Caso haja focos de mosquito ou de lixo nos arredores – em uma área pública ou num terreno baldio abandonado –, acione a Defesa Civil ou a prefeitura de sua cidade.

Infográfico Dengue

Em paralelo a essas precauções, recomendamos o serviço de desinsetização de ambientes, conhecido popularmente como dedetização. O procedimento cria uma barreira protetora na área. Essa ação é tanto curativa, eliminando infestações já existentes, quanto preventiva, evitando que novas pragas se instalem no local.

No vídeo abaixo, José Hoffmann faz o acompanhamento da aplicação da técnica de pulverização contra mosquitos em uma residência com possíveis focos do mosquito Aedes Aegypti.

As imunizadoras profissionais utilizam domissanitários autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Esses produtos são biodegradáveis e não agridem o meio ambiente.

A equipe da Hoffmann segue as melhores práticas no controle de insetos. Entre em contato conosco e solicite um orçamento!

Fones:  (51) 3545-4999 | (51) 98111-4999 | (54) 99983-5959WhatsApp: (51) 99749-4400. Atendemos ao estado do Rio Grande do Sul.

Orçamentos para Controle de Pragas, Sanitização e Higienização de Reservatórios
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