Nós falamos constantemente aqui no blog sobre os problemas que ratos e insetos podem causar aos seres humanos. Mas você já parou para pensar no risco que essas pragas urbanas representam aos animais domésticos? Pois é: cães e gatos também podem se prejudicar bastante por causa de uma infestação.
Cuidar do ambiente protege você e seus pets
O principal motivo para investir no controle de pragas são as picadas de criaturas peçonhentas. Pense numa aranha ou num escorpião, por exemplo: essas espécies nem sempre são letais, mas causam bastante dor e ardência após um ataque.
Os animais domésticos são suscetíveis porque, não raro, confundem insetos com brinquedos. (Quem nunca viu um gato manipulando uma barata morta como se fosse um novelo de lã, né?)
Só que as pragas não estão para brincadeira. Pelo contrário: elas picam para se defender de possíveis agressores. Isso quando não usam o hospedeiro como fonte de alimento – é o caso de mosquitos, pulgas e carrapatos, que sugam sangue para se alimentar.
O problema é que esses insetos, muitas vezes, carregam parasitas causadores de enfermidades. Ou seja: as pragas urbanas são capazes de transmitir doenças tanto aos humanos quanto aos pets.
Doenças que seus pets podem contrair das pragas
Abaixo, listamos algumas das enfermidades que gatos e cachorros podem desenvolver num ambiente infestado. Observe:
Babesiose canina
Essa é uma infecção causada pelo protozoário Babesia. O microrganismo vive no carrapato, e pode ser transmitido aos cães após uma picada.
Na primeira fase, a doença não costuma apresentar sintomas. Porém, em casos mais graves, o cachorro pode desenvolver anemia e problemas de coagulação no sangue. Os sinais de que algo está errado incluem:
- Febre;
- Cansaço;
- Perda de apetite;
- Inchaço no abdômen;
- Palidez nas mucosas;
- Icterícia (amarelão).
O tratamento da babesiose canina é feito com antibióticos e até mesmo transfusão sanguínea. Para evitar transtornos, a melhor medida é prevenir o contato com carrapatos.
Doença de Lyme
Essa é outra doença do carrapato muito comum, mas causada pela bactéria Borrelia burgdorferi. Pode atingir humanos, cães e gatos.
Alguns sintomas da doença de Lyme são inespecíficos. Geralmente ocorre febre e prostração, por exemplo.
Mas certos pacientes desenvolvem uma característica bem particular: eles mancam. Isso porque a enfermidade causa inflamação das juntas, levando a inchaço e dor, o que deixa o pet com dificuldade para se locomover.
Assim como ocorre com outras doenças do carrapato, o principal meio de controle é a prevenção. Por isso, insistimos que você invista na desinsetização do ambiente, uma prática que ajuda a eliminar os invasores.
Tifo canino
O tifo canino, ou erliquiose, é uma infecção que pode ser causada pela picada de carrapatos ou de pulgas contaminadas.
O prognóstico varia conforme o organismo de cada cão. Em palavras simples: alguns casos podem ser mais graves que outros.
Na fase aguda, essa zoonose dá febre, fraqueza acentuada e manchas vermelhas. Pode haver inclusive sangramento pelas narinas.
Muitas vezes, mesmo com tratamento, o tifo se torna uma doença crônica. Isso significa que o animalzinho terá alterações nos exames de sangue e poderá desenvolver infecções secundárias pela vida toda, já que o sistema de defesa fica comprometido.
Dirofilariose
A doença é causada pelo parasita Dirofilaria immitis, conhecido como verme do coração. Ele tem esse apelido justamente porque pode levar à insuficiência cardíaca.
A transmissão ocorre por meio de picada de mosquito. Pode ser tanto o Culex, pernilongo comum, quanto o Aedes – esse mesmo, o temido vetor de dengue, zika e chikungunya.
Quando a contaminação é leve, o pet pode apresentar apenas tosse. Porém, se a dirofilariose for mais grave, haverá dificuldade para respirar e eventuais desmaios.
O tratamento medicamentoso é longo e bastante complexo. Dependendo da quantidade de vermes nos pulmões, pode ser necessário submeter o peludo a cirurgia.
O vídeo abaixo dá dicas de como se proteger do mosquito da dengue. Assim você diminui as chances de contágio por outras doenças, inclusive a dirofilariose.
Peste bubônica
Conhecida como “peste negra” ou simplesmente “peste” em tempos medievais, a enfermidade é causada pelo Yersinia pestis, bacilo transmitido por pulgas infectadas.
Os principais sintomas incluem febre alta, pressão baixa, hemorragias, prostração e dificuldade de respirar. Eles são progressivos, mas podem melhorar com o uso de antibióticos adequados.
Vale lembrar que a Yersinia pestis vive no organismo de roedores. Por isso, não basta pendurar uma coleira antipulgas no seu peludo. Além desse cuidado, é importante evitar a presença de ratos e ratazanas, pois esses animais também carregam pulgas que podem se infectar e levar a doença adiante.
Leptospirose
Falando em ratos, a leptospirose tinha que aparecer na nossa lista de doenças que as pragas urbanas transmitem aos animais domésticos. Afinal, o contágio com a bactéria Leptospira se dá por causa do contato com a urina de roedores infectados.
Resumindo, esse é mais um motivo para investir na desratização do ambiente.
A leptospirose em felinos e cães pode causar desidratação, prostração, febre, perda de apetite, vômito e amarelão nas mucosas. O tratamento inclui medidas simples, como medicamentos e muita ingestão de água.
Algumas doenças afetam não só os animais domésticos, mas você também
É importante ressaltar que muitas das doenças listadas aqui não afetam somente os pets. Elas podem ser transmitidas a humanos, como ocorre com a leptospirose, a peste bubônica e a doença de Lyme.
Outra preocupação bastante comum é quanto à toxoplasmose, causada por um parasita que vive no organismo dos gatos domésticos. Inclusive, temos um artigo específico sobre esse assunto. Confira:
Leia também: Toxoplasmose em gatos ameaça a saúde da família inteira
Mantenha os pets protegidos das doenças transmitidas por pragas
E então: você conhecia todas as doenças que listamos hoje? Sabia que pulgas, carrapatos e mosquitos podiam ser tão nocivos aos animais de estimação?
É para acabar com ameaças desse tipo que existe o serviço de controle de pragas. O procedimento cria uma barreira protetora no ambiente, impedindo que insetos e ratos se instalem no local.
Aliás, pode sossegar: o serviço é seguro tanto para humanos quanto para pets. Basta seguir alguns cuidados após o procedimento (clique no link para saber detalhes).
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