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Apesar de minúsculos, mosquitos e pernilongos são perigosos. Tão perigosos que se tornaram as criaturas mais letais da natureza.

Segundo levantamento da Fundação Bill and Melinda Gates, o mundo registra cerca de 725 mil mortes por picada de mosquito ao ano. É um índice significativamente superior ao de vítimas de ataque de cobra, que chegam a 50 mil anualmente.

Mas o que torna esses insetos tão ameaçadores? Primeiro, há a onipresença da praga. São cerca de 2,5 mil espécies no planeta, e elas estão espalhadas por todos os continentes. Além disso, muitos exemplares carregam vírus, como os causadores da malária e da dengue.

A seguir, vamos apresentar alguns dos gêneros de mosquitos mais perigosos do mundo. Preste atenção, pois o Rio Grande do Sul também está na zona de risco. Veja, ainda, dicas para se proteger de possíveis ataques.

Biologia dos mosquitos e pernilongos

Os mosquitos têm reprodução sexuada. Os hábitos podem variar conforme a espécie, mas geralmente os machos voam em todas as direções para encontrar fêmeas (e fecundar várias delas).

Depois da cópula, o macho morre em alguns dias. Já as fêmeas precisam se alimentar de sangue para garantir o desenvolvimento dos ovos.

Na hora de depositá-los, a preferência é por locais quentes e úmidos, especialmente com água limpa e parada. Por isso o verão é a estação que mais registra a presença desses insetos. Com altas temperaturas e pancadas rápidas de chuva, cria-se o cenário perfeito para a procriação.

O que provoca o aparecimento de mosquitos e pernilongos?

Mosquitos e pernilongos também aparecem com mais frequência no verão porque o calor acelera o metabolismo dos insetos. Dessa forma, o ciclo de reprodução dos adultos se torna mais curto, originando centenas de filhotes rapidamente.

Aí, toda essa nuvem vai em busca do essencial para sobreviver: água e alimento. Nesse último caso, estamos falando especificamente de sangue humano. Logo, onde há muitas pessoas, a tendência é que haja muitos mosquitos.

Dá para entender por que essas pragas são tão comuns nas cidades, né? O pior é que, além do alimento em abundância, elas nem sempre têm predadores naturais por perto quando estão na zona urbana.

O resultado desse mix de calor, alimento e falta de predadores não poderia ser outro. É a combinação certa para infestações.

Saiba mais: Como se proteger da dengue

Qual é o mosquito mais perigoso do mundo?

A origem etimológica engana. “Mosquito” vem do termo em espanhol para “mosquinha”.

A palavra no diminutivo até faz parecer que esses seres são indefesos e não fazem mal algum. Só que muitos deles carregam microrganismos bastante prejudiciais à saúde humana. Acompanhe:

Culex

O gênero Culex designa o pernilongo caseiro comum, aquele de cor parda. A maioria prefere sugar o sangue de pássaros, mas o ataque a humanos nunca está descartado. Os horários de alimentação costumam ocorrer no despertar e no pôr do sol.

Mosquito Culex
Mosquito do gênero Culex. Fonte: Wikipédia.

Das mais de mil espécies identificadas, existe uma particularmente preocupante. Estamos falando do Culex quinquefasciatus. Ele merece atenção porque pode transmitir doenças como a elefantíase e a febre de Oropouche.

elefantíase, ou filariose linfática, é causada por vermes. Quando o mosquito pica uma pessoa, a larva cai na corrente sanguínea da vítima e se desenvolve ali. O resultado são lesões nos vasos linfáticos, causando edemas doloridos pelo corpo. O inchaço nas pernas e nos braços chega a ser desfigurante.

Já a febre de Oropouche tem sintomas similares aos da dengue – febre, dor nas articulações e náuseas, entre outros. Alguns pacientes apresentam quadros mais graves, que podem evoluir para a meningite viral.

Anopheles

Há pelo menos 430 espécies do gênero Anopheles. O popular mosquito prego é tido como um dos mais perigosos do mundo, pois cerca de 40 dessas variedades podem hospedar o parasita Plasmodium. Trata-se do protozoário causador da malária.

Anopheles darlingi é predominante em toda a América do Sul. No Brasil, ele pode ser encontrado na região amazônica, além de estados do Centro-Oeste e do Sudeste.

O inseto vive em áreas com água parada em grande volume, tais como lagoas, represas e valas. Assim como o Culex, ele se alimenta durante o crepúsculo, mas também pode ser encontrado no período noturno.

Mosquito Anopheles
Mosquito Anopheles. Fonte: Wikipédia.

A malária é caracterizada por febre alta, calafrios, tremores, sudorese e dor de cabeça. Em casos severos, pode haver convulsões, pressão baixa e hemorragias.

O tratamento é ambulatorial, com comprimidos distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas a doença ainda traz risco à população do planeta. De acordo com as estimativas mais recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS), houve 241 milhões de registros de malária em 2020, com 627 mil mortes.

Saiba mais: Tire 7 dúvidas sobre picada de inseto

Aedes

E finalmente chegamos ao maior dos vilões. O gênero Aedes tem origem nas zonas tropicais e subtropicais da Ásia e da África. Ele provavelmente migrou para o resto do globo devido ao comércio de pneus usados, já que esses itens acumulam água da chuva, tornando-se adequados para a postura de ovos.

O mosquito é preto com marcas brancas nas pernas e nas costas. Dependendo da espécie, pode carregar vírus transmissores de diversas doenças, como encefalite japonesafebre amarela e febre do Nilo.

Mosquito Aedes
Mosquito Aedes. Fonte: Wikipédia.

Por aqui, o maior perigo está na disseminação do Aedes aegypti. Ele era chamado de “mosquito da dengue”, mas, de uns tempos para cá, passou a transmitir zika e chikungunya no território brasileiro.

As três enfermidades têm características parecidas, por isso é necessário o diagnóstico precoce para determinar o melhor tratamento.

Nenhum estado do Brasil está livre do Aedes aegypti. Falando nisso, você sabe como se prevenir da dengue? Clique no banner e baixe nosso infográfico com dicas fáceis de pôr em prática!

Infográfico Dengue

Qual é o mosquito mais comum no Brasil?

Seria difícil precisar uma única espécie, já que muitos tipos de mosquitos e pernilongos são predominantes no país. Nas florestas, há desde o mosquitinho porvinha, aquele que ronda as bananas maduras, até o pernilongo verde da amendoeira.

Porém, podemos falar dos casos de maior importância sanitária no Brasil – ou seja, aqueles com que devemos nos preocupar.

O Aedes aegypti pode ser considerado um dos mosquitos mais comuns. Afinal, se alastrou pelas cidades brasileiras. Só no Rio Grande do Sul, 465 municípios estavam infestados pela praga em 2023, segundo a Secretaria Estadual de Saúde.

Outros tipos de pernilongos, como os do gênero Culex, também são fáceis de encontrar nas casas brasileiras. Não à toa, recebem apelidos como “pernilongo doméstico”.

Ainda, há algumas espécies endêmicas. O mosquito prego (Anopheles darlingi), vetor primário da malária no Brasil, é encontrado na região amazônica. Já o Haemagogus janthinomys, que transmite o ciclo silvestre da febre amarela, circula pela Mata Atlântica.

Saiba mais: Riscos da febre amarela nas cidades brasileiras

Qual é a diferença entre mosquitos e pernilongos?

Bem, você deve ter notado que estamos nos referindo tanto a mosquitos quanto a pernilongos ao longo deste texto. Mas será que existem diferenças entre eles?

Na verdade, o nome popular de um inseto pode variar bastante entre uma região e outra do país. Por exemplo, o bicho que você chama de pernilongo no Sul é conhecido como “muriçoca” no Nordeste.

De qualquer forma, conseguimos dividir esses seres em famílias. Os borrachudos são da família Simuliidae. Já o Aedes aegypti, o Anopheles darlingi e o Culex quinquefasciatus pertencem à família Culicidae.

Assim sendo, podemos dizer que mosquitos e pernilongos são parentes muito próximos, a ponto de serem tratados como sinônimos no dicionário. Aliás, as espécies destacadas aqui compartilham algumas características, como o fato de que picam pessoas para sugar sangue.

Considerando que elas também podem transmitir doenças, no fim das contas é bom manter distância de todas. Contudo, se você ainda tem curiosidade sobre as diferenças entre espécies, o infográfico abaixo destaca alguns pontos. Observe:

Comparativo entre mosquitos Aedes aegypti e Culex - Infográfico
Comparativo entre mosquitos Aedes aegypti e Culex – Fonte: Agência Brasil.

É verdade que os mosquitos podem nos cheirar?

Sim. Os mosquitos hematófagos, aqueles que se alimentam de sangue, usam principalmente o olfato para encontrar a próxima presa. E, por uma razão que os cientistas ainda não sabem explicar, essas espécies evoluíram para preferir humanos.

O corpo de uma pessoa exala diversos sinais químicos e físicos que atraem os insetos. É uma mistura de transpiração, calor e gás carbônico (emitido pela respiração).

Sabe quando você está na cama, quase dormindo, e ouve aquele zumbido incômodo? É a fêmea do mosquito rondando a sua cabeça, justamente porque seguiu a trilha de gás carbônico e cheiros corporais.

Mas por que a preferência pelo odor humano? Talvez a explicação esteja na quantidade de compostos que formam o nosso aroma natural.

Estudos apontam que um possível chamariz de mosquito seria o decanal, derivado do ácido sapiênico presente na nossa pele. Só que mais experimentos precisam ser feitos para confirmar como os pernilongos farejam o caminho até nós. Esta reportagem da CNN traz outros detalhes.

Qual cheiro espanta mosquitos?

Se mosquitos e pernilongos são atraídos por odores específicos, nada mais óbvio que usar outros cheiros para espantá-los, certo? Pois então: esse é o princípio dos repelentes para o corpo, fabricados com fragrâncias bem incômodas aos insetos.

Acontece que algumas pessoas evitam esses produtos – ou porque têm alergia a determinados cosméticos, ou porque não gostam da sensação pegajosa na pele. Desse modo, é preciso encontrar alternativas.

Quem busca maneiras naturais de espantar pernilongos pode recorrer a algumas soluções. Tem gente que vai de lavanda, óleo de eucalipto ou mesmo vela de citronela.

Nós até já ensinamos algumas dessas receitas caseiras para espantar mosquitos aqui no blog. Acesse o link ao lado para ver – ou clique no banner e baixe nosso e-book gratuito com outras informações.

Importante: As soluções caseiras são apenas paliativas. Elas podem espantar alguns insetos que estejam por perto, mas não eliminam focos de infestação.

Caso haja uma quantidade muito grande de pernilongos em sua casa ou no seu local de trabalho, é preciso tomar outras precauções para evitar os ataques. Vamos a elas?

Como se proteger dos mosquitos

É praticamente impossível eliminar os mosquitos da face da Terra. Eles se reproduzem tão rápido que superam a quantidade de qualquer outro animal – com exceção, talvez, dos cupins e das formigas.

Embora esses insetos cumpram uma função importante na cadeia alimentar, é necessário que eles fiquem restritos às florestas. Na zona urbana, mosquitos e pernilongos são pragas perigosas ao bem-estar humano.

Portanto, convém adotar algumas medidas de controle. Confira:

1. Telas protetoras

Instale telas protetoras em portas e janelas, especialmente se você habita uma região arborizada. Esse artifício protege os espaços internos tanto de mosquitos quanto de outras pragas, como aranhas, baratas e escorpiões.

2. Repelente

Aplique repelente de mosquito no corpo antes de sair de casa. Lembre-se de que o Aedes aegypti atua durante o dia, ao contrário de outras espécies.

Se você tiver dúvida sobre qual produto utilizar, entre em contato com um médico dermatologista. Assim você também previne que o excesso dessas substâncias cause irritações na pele.

3. Lixo

Evite acumular lixo em terrenos baldios ou latões abertos. Os resíduos são outro chamariz de insetos. Sem contar que podem armazenar água da chuva, virando um criadouro para o mosquito da dengue, do zika e da febre chikungunya.

Inclusive, isso nos leva à próxima dica.

4. Água parada

Não deixe água parada em vasos de plantas, pneus velhos, garrafas, latas, calhas e quaisquer outros objetos. Bastam umas gotas para que as larvas do Aedes aegypti se desenvolvam e atinjam a fase adulta.

Como eliminar mosquitos?

É comum usar soluções paliativas, já que os mosquitos causam muito incômodo. Os tão citados repelentes são um exemplo, mas, como o próprio nome sugere, eles apenas afastam os insetos por um tempo. Além disso, o uso constante pode causar alergias.

Considerando essa questão, sugerimos que você invista na desinsetização de ambientes. O serviço, conhecido popularmente como “dedetização”, cria uma barreira química no local. Isso elimina focos de infestação e evita que novos invasores se instalem no perímetro.

O controle de pragas profissional utiliza domissanitários, produtos biodegradáveis autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Por isso, os resultados podem ser eficazes sem prejudicar o meio ambiente. Basta encontrar uma empresa licenciada, que siga todas as normas dos órgãos reguladores.

Quer conferir os resultados que o controle de pragas pode trazer? O vídeo abaixo mostra um caso real:

Hoffmann tem mais de 35 anos de experiência no controle de insetos. Entre em contato conosco e solicite um orçamento para se livrar dos mosquitos e pernilongos perigosos!

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