Os cupins cumprem funções importantes na natureza. Como usam a celulose das plantas para obter alimento, eles ajudam a decompor madeira morta. Também colaboram para aerar e drenar a terra, tarefa indispensável à fertilidade das florestas.
O cupim de montículo (Cornitermes cumulans), em especial, realiza verdadeiras obras de engenharia. O cupinzeiro tem dutos que aproveitam as correntes de ar para regular a umidade e a temperatura internas. Essa habilidade inspirou cientistas da Universidade de Loughborough, na Inglaterra, a realizarem um projeto para a construção de casas ecológicas.
Infelizmente, apesar dos benefícios, esses insetos também podem causar prejuízos. O problema acontece quando eles se instalam nas cidades, tornando-se uma praga urbana.
Ciclo de reprodução dos cupins
Tudo começa na primavera, com o tempo chuvoso e quente. É nessa época que os cupins reprodutores saem em revoada. Conhecidas como siriris e aleluias, as criaturas caem ao solo, juntam-se em pares e encontram algum local onde possam fazer ninho.
Muitos canteiros de obras registram infestações, o que ameaça a edificação antes mesmo de o prédio ficar pronto. Porém, qualquer estrutura de madeira basta para o casal. Pode ser um móvel antigo, o batente de uma porta ou uma tábua do assoalho.
O rei e a rainha escavam sua câmara nupcial e começam a cópula. Do acasalamento, surgem milhões de ovos por ano, que eclodem e dão origem a três castas diferentes.
Os operários são os responsáveis por buscar alimento e por ampliar o cupinzeiro. Eles vão abrindo túneis que são uma mistura de madeira seca, material fecal e saliva. Quanto mais cupins, maiores vão se tornando essas galerias, fragilizando a mobília. É por isso que peças infestadas ficam ocas.
Os soldados protegem o território. Para tanto, têm mandíbulas poderosas e conseguem liberar secreções de defesa.
Já os reprodutores são os cupins alados – sim, aqueles que saem na primavera para dar início a novas colônias. Quando chega a época, o ciclo recomeça.
Como controlar infestação de cupim
Uma sociedade tão organizada quanto a dos cupins merece continuar seu trabalho onde ela é útil: nas florestas. Em casa ou na empresa, a colônia causa apenas estragos. Por isso, tome medidas para evitar a proliferação da praga.
A principal delas é proteger o ambiente das revoadas. Feche portas e janelas ao entardecer. Instale armadilhas luminosas em pontos estratégicos. Se possível, compre móveis tratados ou fabricados em madeira de lei.
No entanto, esses cuidados nem sempre impedem o avanço da destruição. Lembre-se: basta um casal real para originar milhões de súditos. Se você encontrar larvas ou aquele pozinho granulado num cômodo, é sinal de que o mobiliário já foi atingido.
Nesse caso, invista na descupinização. O procedimento prevê a inspeção da área, a localização dos focos problemáticos e a aplicação de produtos de uso profissional. Como as substâncias têm vida útil limitada, renove o serviço periodicamente. Desse modo, seu patrimônio seguirá protegido.
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