Se ranquearmos as pragas urbanas que mais causam repulsa, provavelmente ratos e baratas disputem o topo da lista. O asco se justifica porque essas criaturas estão associadas à sujeira e ao risco à saúde pública. Mas qual delas é a mais poderosa?
Hoje vamos comparar os dentuços e as cascudas em quatro quesitos: transmissão de doenças, capacidade de reprodução, facilidade em obter alimento e resistência aos métodos de controle. Vale a pena conferir as informações abaixo para saber quem ganha essa batalha. Agora, independentemente do vencedor, uma coisa é certa: se houver infestação, quem sai perdendo é você.
Ratos podem transmitir mais de 50 doenças
No que diz respeito ao perigo à saúde humana, os ratos são a maior ameaça. Eles carregam parasitas que podem causar mais de 50 doenças. A leptospirose é velha conhecida, mas também entram no rol a febre hemorrágica, o hantavírus e até a peste negra. Sim, o mal que dizimou milhões de pessoas na Europa medieval ainda causa vítimas pelo mundo.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), um país chega a gastar 10 dólares por ano em função dos problemas causados por cada rato que possui. Estima-se que o Brasil tenha uma população de 450 milhões desses roedores. Ou seja, estamos falando de um prejuízo anual de 4,5 bilhões de dólares.
Já a barata não chega a transmitir moléstias diretamente. Porém, ela vive em lugares úmidos e escuros, incluindo lixões, tubos de esgoto e caixas de gordura. Esses espaços estão contaminados por bactérias e fungos. Assim, quando o inseto transita por ali, pode carregar os microrganismos e levá-los até o interior de uma casa, por exemplo.
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Baratas infestam qualquer ambiente com rapidez
No quesito reprodução, ninguém segura as baratas. Um único casal pode dar origem a uma prole de 100 mil indivíduos no período de um ano. O ciclo evolutivo fica ainda mais intenso quando há as condições ideais, que são abrigo, calor e alimento.
A zona urbana se tornou excelente para as cascudas. Escondidas no interior das edificações, elas conseguem fugir dos predadores e depositar milhares de ovos. É por esse motivo que uma infestação de baratas se alastra em tão pouco tempo.
Em comparação, os ratos são mais “lentos”. A expansão da colônia vai depender do espaço para fazer ninho e da quantidade de comida disponível.
Num cenário de abundância, a gestação de uma ratazana dura 22 dias, podendo resultar em 13 filhotes de uma só vez. A mãe fica apta para engravidar de novo no dia seguinte ao parto. Fazendo as contas, isso daria mais de 200 rebentos ao fim de um ano.
No entanto, a superpopulação de roedores gera conflitos. Se o território estiver lotado, a fêmea devora as próprias crias para que os restantes possam viver com mais conforto.
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Ratos e baratas comem de tudo
As pragas urbanas sobrevivem, em parte, porque não são chatas para comer. Tanto ratos quanto baratas têm um cardápio bem variado, que os mantêm fortes e resistentes inclusive nas situações mais insalubres.
Comecemos pelos roedores. Eles possuem a capacidade natural de manter uma dieta balanceada. Pelo olfato, identificam quais ingredientes eles podem atacar e quais devem ser deixados de lado. Aí, papam um pouco de cada alimento, equilibrando as calorias e os nutrientes.
A predileção é por frutas e grãos. No entanto, quando faltam opções, os ratos comem até exemplares da própria espécie, como citamos anteriormente.
E o que dizer das baratas? O menu inclui todo tipo de matéria orgânica. Elas devoram restos de alimentos, papel, madeira, tecidos, cola, fezes e cadáveres. Por essas e outras, você encontra os insetos em aterros sanitários e graxeiras. Já imaginou que nojo se um grupo dessas criaturas resolve migrar para sua cozinha?
Pragas são mais resistentes do que se pensa
O último item do nosso comparativo é a resistência aos métodos de controle. Nesse ponto, baratas e ratos demonstram estratégias de sobrevivência diferentes.
A vantagem dos ratos é o comportamento neofóbico, isto é, o medo de objetos novos. Se você armar uma ratoeira perto do ninho, é bem provável que os felpudos passem longe da armadilha. Além disso, eles sabem identificar os alimentos saudáveis, então dificilmente ingerem comida com veneno.
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No caso das baratas, o principal trunfo está em sua constituição física. A carcaça de quitina é resistente a chineladas. Se o bicho perde uma pata, esse membro se regenera em poucos dias. As estruturas vitais ficam no abdômen, e não na cabeça. Aliás, nem adianta decepar a asquerosa, pois ela respira por espiráculos, orifícios nas laterais do corpo.
Não bastasse tamanha resistência, esses insetos são bastante sensíveis a movimentos bruscos. Um deslocamento de ar pode significar ameaça, portanto eles já correm para o ninho antes que sejam capturados.
Para completar, cientistas da Universidade de Purdue (EUA) afirmam que a barata-francesinha, muito comum em residências e cozinhas industriais, pode tornar-se imune aos inseticidas vendidos em supermercado. Essa característica genética é transmitida aos descendentes, dando origem a superpragas quase indestrutíveis.
Resultado: tanto baratas quanto ratos são um problemão
Sinceramente, pouco importa qual espécie é a mais poderosa. Ratos e baratas são uma ameaça à saúde pública e podem arruinar seu patrimônio em pouco tempo. Ao menos sinal de infestação, você precisa de ajuda especializada.
Os procedimentos de controle de pragas, popularmente chamados de dedetização, são a maneira segura de acabar com o problema. Os profissionais utilizam domissanitários, produtos altamente eficazes no combate aos seres indesejados.
Essas substâncias não são vendidas a pessoas físicas. Por isso, você deve encontrar uma imunizadora licenciada para executar os serviços de desinsetização e desratização.
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No Rio Grande do Sul, a entidade responsável em autorizar e fiscalizar essa atividade é a Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luís Roessler (Fepam). Certifique-se de que a empresa de dedetização esteja com a documentação em dia.
A dedetização de baratas cria uma barreira química no local. Isso elimina focos de infestação e impede que novas baratas se instalem ali. Por sua vez, a desratização utiliza não apenas aplicação química, mas também iscas adesivas e outros recursos.
A Hoffmann tem mais de 30 anos de experiência no ramo. Nossa equipe é qualificada e segue todas as normas de boas práticas exigidas pelos órgãos reguladores. Você pode confiar em nosso trabalho, que acabamos com baratas e ratos em pouquíssimo tempo.
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