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Baratas – biologia, mitos e curiosidades sobre as cascudas

Controle de Pragas

As baratas estão por toda parte. Tem espécie que vive no esgoto, enquanto outras preferem cozinhas e despensas. Quando você menos espera, surge uma cascuda no meio da sala. Por que será que esse fenômeno acontece?

Hoje vamos explicar um pouco sobre o ciclo de vida desses insetos. Tão incríveis quanto repugnantes, eles povoam o planeta desde antes dos dinossauros. E as curiosidades não param por aí. Confira!

Baratas: biologia e ciclo de vida

Baratas são seres sexuados. Quando chega o momento da reprodução, elas liberam feromônios para atrair o parceiro à cópula.

Depois que macho e fêmea acasalam, a mamãe dá origem a uma bolsa com dezenas de ovos dentro. Essa cápsula, chamada ooteca, costuma ser fixada num local seguro, como atrás de um móvel. Também pode ser carregada no corpo do inseto adulto durante toda a gestação. O processo varia de acordo com a espécie.

Os ovos eclodem e dão origem às ninfas. Nesse estágio, as criaturas ainda são bem miúdas e não têm capacidade de se reproduzir. Levam-se algumas semanas até que as baratas atinjam a maturidade completa.

É na fase adulta que elas apresentam tamanho avantajado e coloração marrom. O aspecto fica ainda mais repugnante porque alguns exemplares têm asas, embora não as usem com tanta frequência.

Pois é. O voo das baratas está associado a situações específicas. Elas podem ganhar os céus para defender-se de predadores, para abrigar-se da chuva ou, então, para encontrar parceiros sexuais. Porém, no dia a dia, confiam mais na rapidez de suas patas.

Espécies de baratas mais preocupantes

A maioria das baratas vive em áreas silvestres. Das poucas variedades sinantrópicas, como são chamadas as pragas urbanas, duas delas merecem atenção. Veja:

Francesinha (Blatella germanica)

Também chamada de paulistinha ou barata alemã, é aquela pequena. O inseto de corpo diminuto se instala em cozinhas e despensas, pois esses são os locais com maior concentração de alimento.

Não seria novidade dizer que o bichinho procura alojar-se em pontos úmidos e quentes, de preferência no escuro. Por essa razão, o ninho de baratas pode estar no interior do forno, no motor da geladeira ou dentro de tubulações. Ainda, é frequente observar francesinhas sob pias e bancadas, especialmente se houver farelos de comida à disposição.

Barata-americana (Periplaneta americana)

Já a americana vive nos esgotos. É aquela cascuda grandona, que volta e meia invade um recinto porque chegou ali voando.

Essa espécie se alimenta de fezes e outros materiais orgânicos. Em residências, refeitórios e restaurantes, o principal equipamento a ser vigiado é a caixa de gordura. É que os rejeitos acumulados nesse recipiente oferecem um verdadeiro banquete aos seres subterrâneos. Portanto, convém manter a área limpa e fechada.

Saiba mais: Como saber se tem ninho de baratas na sua casa

Por que as baratas surgem com mais frequência no verão?

Como dissemos anteriormente, baratas voam para abrigar-se da chuva. Já dá para começar a entender por que é mais comum encontrá-las zanzando por aí no verão.

Na verdade, todos os insetos se proliferam com mais intensidade em meses chuvosos e quentes. O calor acelera o metabolismo dessas criaturas, fazendo com que cheguem à idade adulta em menos tempo. Ou seja: se houver infestação por perto, as chances de avistar novos invasores são elevadas, pois eles já estarão em fase de reprodução.

No caso das baratas, a estação também propicia condições climáticas ideais para a sobrevivência. Apesar de bastante resistentes, as cascudas preferem uma morada mais confortável, com temperatura acima dos 25°C e umidade relativa do ar superior a 50%.

No rigoroso inverno do Rio Grande do Sul, por exemplo, esses insetos precisam encontrar um esconderijo aquecido. Por isso, dificilmente saem à superfície. No entanto, assim que o termômetro sobe, a praga consegue circular com mais liberdade em áreas internas e externas.

Aliás, o hábito de manter as janelas abertas no verão pode causar problemas com insetos. Muitos deles vêm da rua e invadem a edificação sem que você perceba. A partir daí, o caminho para uma infestação já foi trilhado.

Baratas hibernam no inverno?

Muitos animais, geralmente mamíferos, usam a hibernação para sobreviver aos meses mais rigorosos do inverno. Durante esse estado letárgico, a frequência cardíaca diminui, a respiração fica mais lenta e a temperatura corporal cai. Em resumo, o metabolismo desacelera, de modo que o bicho utiliza uma quantidade mínima de suas reservas de energia.

Ocorre um processo semelhante entre os insetos. É a chamada diapausa. Alguns sinais externos, como a baixa luminosidade e a escassez de alimento, indicam que haverá tempos difíceis pela frente. Chega a hora de o organismo se preparar para as intempéries, consumindo menos oxigênio e água.

Esse fenômeno surge naturalmente no inverno e a inatividade costuma durar até a próxima primavera. Então, com a volta do sol e das temperaturas amenas, as colônias sentem que está no momento de retomar o ciclo reprodutivo.

Falando especificamente das baratas, o metabolismo das cascudas sofre ação direta dos fatores climáticos. Elas tendem a ficar mais vagarosas em lugares gelados.

Contudo, cabe ressaltar que nossa explicação sobre diapausa está bastante simplificada. O comportamento de cada espécie varia conforme diferentes características, inclusive as condições favoráveis para a proliferação de pragas. Veja abaixo o exemplo de infestação de baratas em um condomínio residencial.

O piso frio de cerâmica numa cozinha pode parecer inóspito. Porém, é importante lembrar que as residências oferecem ótimos esconderijos para os insetos. As frestas atrás dos armários, o fundo da despensa e até o motor da geladeira são espaços quentinhos, abrigados da chuva e que protegem as criaturas contra possíveis predadores. Além disso, têm alimento de sobra para a sobrevivência desses seres.

Resultado: embora as baratas não estejam em plena atividade no inverno, elas continuam infestando alguns locais estratégicos. A questão é que, por não precisarem de comida e água com tanta frequência, elas somem de vista.

Isso não significa que o problema acabou. Ele apenas foi adiado. Tão logo surja uma nova onda de calor, as cascudas se sentirão prontas para sair do ninho de novo. E, nesse dia, você vai lamentar por não ter recorrido à dedetização de baratas mais cedo.

Saiba mais: Quando recorrer ao serviço especializado de dedetização de baratas

Mitos e verdades sobre baratas

Ainda que despertem nojo em muitas pessoas, as baratas são seres surpreendentes. Que o digam estas curiosidades apresentadas a seguir! Confira:

Praticamente indestrutíveis

Ao contrário do que diz a crença popular, a barata americana não necessariamente resistiria a ataques nucleares. De qualquer modo, fato é que ela sobrevive até 90 dias sem comida e 40 dias sem água.

Essa criatura pode até perder a cabeça que continua zanzando por aí. Isso acontece porque ela tem estruturas vitais no tórax. Um gânglio nervoso possibilita os movimentos. Já orifícios laterais, chamados espiráculos, levam ar para o corpo inteiro.

O inseto também detecta ameaças como ninguém. Suas células sensíveis à luz ajudam a localizar áreas de sombra, mais seguras. E os espinhos no traseiro captam deslocamentos de ar, indicando a presença de predadores.

Anciãs do planeta

O fóssil mais antigo de barata remete ao período Carbonífero, cerca de 320 milhões de anos atrás. Pelos cálculos, as cascudas já habitavam a Terra muito antes dos dinossauros, que só surgiram uns 75 milhões de anos depois.

Ainda assim, a estrutura corporal das baratas não mudou muito. O máximo de evolução que se tem registro foram variações nas nervuras das asas e nos espinhos das pernas.

Gulosas e sem critério

Talvez a longevidade se dê, em parte, pelo poder de adaptação desses bichos. Eles comem de tudo: cola, papel, cadáveres, fezes e restos de alimentos. Um dos produtos preferidos é a cerveja.

O cacau também entra na lista. Aliás, é provável que haja fragmentos de baratinhas na sua barra de chocolate. Elas podem ser processadas junto com outros ingredientes nos alimentos industrializados – mas não a ponto de ameaçar a saúde humana, é claro.

Alta diversidade

Cupins são um tipo de barata. As evidências científicas já apontavam para um ancestral em comum. Após muita discussão, a Sociedade Americana de Entomologia atualizou a classificação dos insetos, incorporando as espécies à mesma ordem (Blattodea).

Um fato interessante é que, das 5 mil variedades de baratas, 1 mil são brasileiras. Apenas 1% delas são consideradas pragas urbanas. As demais vivem em localidades silvestres.

Perigosas

Quem diria que 1% preocuparia tanto, hein? Além de transmitir doenças, pois podem carregar microrganismos nocivos nas patas, as baratas mordem. Isso mesmo. Na tentativa de se alimentar, elas chegam a abocanhar os dedos, as palmas das mãos e as solas dos pés de pessoas que estejam dormindo.

Baratas comestíveis

Enquanto algumas cascudas representam risco à saúde, outras podem virar alimento. É o caso da barata-de-madagascar (Gromphardorhina portentosa), uma das maiores espécies do mundo.

A barata gigante pode chegar a 9cm na idade adulta. Quando criada em cativeiro, ela se torna matéria-prima para a produção de farinha. O produto, rico em proteínas, vira ração para peixes.

De várias cores

Apesar de a maioria das baratas apresentar aquela tonalidade marrom característica, o espectro de cores é bem variado entre as espécies, podendo passar pelo amarelo, o avermelhado e o preto. Existem, inclusive, as baratas-verdes (Panchlora nivea), muito comuns em Cuba e nas ilhas caribenhas. Elas vivem ao ar livre, portanto não são consideradas uma praga.

Já as baratas brancas têm esse aspecto quando passam pela ecdise, uma etapa do crescimento que consiste na troca de pele – ou melhor, do exoesqueleto. Depois que acontece a muda, uma nova carapaça vai se formando e, finalmente, o bicho volta a ficar amarronzado.

Veja também: Revelamos os principais esconderijos das pragas nas cidades

Como controlar infestação de baratas

Vamos combinar que a visita desses seres é, no mínimo, indesejada, certo? Felizmente, existem boas práticas para frear a proliferação da praga. As atitudes consistem em evitar os quatro As do controle de pragas (acesso, abrigo, alimento e água). Veja as dicas:

  • Instale telas em janelas e portas para impedir o acesso de insetos;
  • Vede frestas e buracos que possam servir de abrigo para os invasores;
  • Vistorie sacolas plásticas à procura de francesinhas, que costumam se esconder entre as compras do supermercado;
  • Guarde alimentos em recipientes fechados;
  • Higienize os cômodos com frequência, principalmente despensas, depósitos e cozinhas;
  • Observe se há baratas ou ootecas atrás de armários, embaixo da geladeira ou em outros cantos escuros;
  • Mantenha ralos e bueiros sempre tampados;
  • Evite acúmulo de lixo e entulho, já que esses materiais também servem de alimento para pragas;
  • Não faça lanches na mesa de trabalho nem em frente ao computador, pois eventuais migalhas atrairão insetos.

Desinsetização resolve casos mais graves

Mesmo com essas medidas preventivas, uma infestação pode acontecer. E aí não adianta usar inseticida comum. Os produtos comprados em supermercado apenas espantam os insetos adultos.

Em vez disso, é importante contar com o serviço de controle de pragas, popularmente conhecido como desinsetização ou dedetização. As equipes profissionais usam domissanitários, substâncias que agem no núcleo da colônia para eliminar não só os insetos formados, como também larvas, ovos e pupas.

Algumas pessoas só pensam em recorrer a essa alternativa quando o problema chega a um ponto crítico. Nesse caso, é preciso isolar a área, pulverizar o imóvel com o produto químico e esperar alguns dias até que o procedimento comece a apresentar resultados.

No entanto, o sucesso da operação pode demorar. Quanto mais baratas no local, mais difícil será para a imunizadora identificar todos os focos de infestação. Para piorar, a quantidade de domissanitário necessária para conter a praga será maior, o que também elevará o custo do trabalho.

É por esse motivo que o segredo para uma dedetização inteligente consiste em antecipar-se aos problemas. Você pode até não ver baratas perambulando pela cozinha, mas é bem provável que algumas estejam morando em sua casa.

Que tal recorrer a uma abordagem preventiva? O procedimento de desinsetização cria uma barreira protetora no imóvel. Dessa forma, você não só elimina pragas existentes, como impede que novos invasores se instalem por ali.

Mas fique alerta: o efeito residual dos domissanitários tem vida útil limitada. Em outras palavras, a ação preventiva da desinsetização não dura para sempre. Deve-se renovar o serviço periodicamente para manter a área sempre protegida.

Controle de Pragas NA PRÁTICA

Problemas com baratas? Chame a Hoffmann!

O controle de pragas da Hoffmann tem quatro meses de garantia na dedetização de baratas. Oferecemos assistência técnica durante todo o período. Se uma cascuda sobreviver ao processo – o que eventualmente pode acontecer, já que as pragas conseguem se esconder muito bem –, nossa equipe retorna ao local para tomar as providências necessárias, sem custos adicionais.

Quer outras informações? Entre em contato conosco e solicite um orçamento para controle de insetos. Fones:  (51) 3545-4999 | (51) 98111-4999 | (54) 99983-5959WhatsApp: (51) 99749-4400. Atendemos ao estado do Rio Grande do Sul.

Orçamentos para Controle de Pragas, Sanitização e Higienização de Reservatórios
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