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Lagartas são o estágio inicial da vida dos lepidópteros. Mais tarde elas passam por metamorfose e se transformam em mariposas ou borboletas.

Só que, quando ainda estão nessa etapa de larva, as criaturas podem causar estragos em jardins e hortas, já que se alimentam de folhas. Será que elas também representam perigo aos humanos?

É bem verdade que os “bichos-cabeludos” assustam muita gente. Por exemplo, você já deve ter ouvido falar em lagartas que queimam a pele e causam outras complicações de saúde.

Mas nem todas as espécies são capazes de tamanho estrago. Siga conosco para entender os detalhes.

Qual é a diferença entre lagarta e taturana?

Na verdade, ambos os termos podem se referir ao mesmo tipo de larva. Os dicionários tratam lagarta e taturana como sinônimos.

Aliás, dependendo da região do Brasil onde você more, o inseto recebe nomenclaturas das mais variadas. Marandová, ruga e bicho-peludo são algumas delas.

Onde as lagartas costumam aparecer?

As taturanas são mais comuns em áreas de florestas. Elas vivem em árvores como ipê, figueira, plátano, pessegueiro e abacateiro, entre outras.

Porém, não é raro encontrá-las também em jardins e até em hortas no meio urbano. Isso acontece por vários motivos, como o desmatamento e a consequente falta de predadores naturais. Somando esses fatores às condições climáticas favoráveis, tem-se a proliferação da praga.

O fenômeno inclusive agrava o risco de encontros indesejados com esses animais. No Brasil, embora as lagartas apareçam em vários estados, o maior número de acidentes é registrado entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Leia também: Tudo o que você precisa saber sobre escorpião

Afinal, lagartas são perigosas?

Nem todas as lagartas representam risco à saúde humana. E olha que algumas têm nome e aparência assustadores!

A lagarta-serpente, por exemplo, é chamada assim porque mimetiza o aspecto de uma cobra para se proteger dos predadores. No entanto, essa espécie (Eumorpha labruscae) não faz mal às pessoas.

O problema maior são as lagartas-de-fogo – nome popular para os exemplares do gênero Lonomia. Elas carregam esse apelido porque têm pelos ou cerdas urticantes, que “queimam” ao toque.

O contato com esses animais cabeludos pode ser mortal. Geralmente os primeiros sintomas são dor e queimação na região atingida, seguidos de inchaço e vermelhidão. Contudo, o quadro pode evoluir para manifestações sistêmicas, incluindo:

  • Dor de cabeça;
  • Náuseas e vômito;
  • Dores musculares;
  • Queda da pressão arterial;
  • Hemorragias.

Claro que a intensidade dos sintomas vai depender da espécie de taturana, do grau de exposição e da sensibilidade da vítima ao veneno. De qualquer modo, vale procurar ajuda médica para evitar que a situação progrida.

Unidades Básicas de Saúde podem administrar o soro antilonômico. Esse é o único medicamento capaz de neutralizar o veneno da Lonomia obliqua e de outras espécies perigosas de lagartas.

Lonomia obliqua – Fonte: Wikipedia

O que fazer em caso de acidentes com lagartas?

A melhor forma de lidar com as taturanas é evitando o contato. Por isso, se você manusear frutas direto do pé, ou mesmo se realizar tarefas de jardinagem, lembre-se de usar luvas.

Agora, caso o acidente com lagarta aconteça, é bom seguir estes passos:

  • Mantenha a calma;
  • Lave o local atingido com água corrente e sabão;
  • Faça compressa de água gelada para amenizar a dor;
  • Havendo suspeita de ataque  por Lonomia, procure a unidade de saúde mais próxima;
  • Se possível, capture o bicho vivo para mostrar aos agentes de saúde (use uma pinça longa ou graveto para coletá-lo e, em seguida, guarde-o num pote com tampa furada).

Nunca faça isso!

Além de saber o que fazer após um acidente com lagarta, é importante aprender o que não fazer, pois certas práticas podem piorar a infecção. Acompanhe:

  • Nunca faça torniquete nem amarre um membro atingido;
  • Não fure, corte, coce, queime ou esprema o local da ferida;
  • Não aplique substâncias sobre a área atingida, como ervas, borra de café ou álcool (elas podem causar infecções);
  • Não ingira bebidas alcoólicas, já que elas não têm efeito sobre o veneno da taturana.

Saiba mais: As 5 picadas de insetos mais comuns no verão

Lagartas infestando o ambiente: o que fazer?

Até aqui vimos quais são as lagartas mais perigosas e como proceder depois de um ataque. Mas o que fazer para evitar a presença dessas criaturas no seu jardim?

Mesmo que o ímpeto de matar esses bichos seja grande, por favor, nunca destrua uma colônia de taturanas. É preciso capturar exemplares vivos desse animal para a produção do soro antilonômico.

Em vez de agir com as próprias mãos, entre em contato com a secretaria de Meio Ambiente da prefeitura de sua cidade. A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros também podem ser acionados.

Caso a presença de taturanas esteja pondo em risco a sua vida e a de outras pessoas, as autoridades conseguirão remover esses bichos-cabeludos de maneira segura. Outras dicas para prevenir incidentes incluem:

  • Usar luvas e roupas de manga longa durante atividades rurais;
  • Educar as crianças para que não mexam nas taturanas;
  • Avisar os vizinhos sobre os perigos encontrados nas redondezas.

Leia também: Entenda por que o carrapato é tão perigoso

Desinsetização ajuda a prevenir pragas

Lembre-se que não são apenas as lagartas que ameaçam seu lar. Outras espécies perigosas, como mosquitos e escorpiões, surgem com bastante frequência, especialmente nos meses mais quentes do ano.

Para essas e outras situações, a desinsetização é uma medida preventiva importante. O serviço, chamado popularmente de “dedetização”, cria uma barreira química que protege o imóvel contra invasores indesejados.

Além de eliminar focos de infestação, o controle de insetos também age por alguns meses, evitando que novas pragas se instalem ali.

A Hoffmann atua há mais de 35 anos no mercado de controle de pragas urbanas. Você pode contar com nossa experiência para um resultado de extrema qualidade.

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