Ambientes hospitalares exigem o mais alto nível de higiene e segurança em relação ao controle de pragas. Isso porque a presença de pragas pode comprometer seriamente a recuperação de doentes, transmitir doenças, contaminar ambientes estéreis e afetar o bem-estar de pacientes e profissionais da saúde.
Por isso, o controle de pragas em hospitais é regulamentado por uma série de normas e deve ser tratado como uma prioridade estratégica.
Por que o controle de pragas em hospitais é tão importante?
Hospitais atendem pessoas com diferentes níveis de imunidade e muitas delas já estão vulneráveis a infecções. A presença de pragas pode agravar esse cenário, já que elas são vetores de diversas doenças.
Roedores, por exemplo, podem transmitir leptospirose e hantavirose. Baratas são associadas a infecções intestinais, alergias e asma. Já moscas e mosquitos são responsáveis por disseminar doenças como dengue, zika e até bactérias resistentes a antibióticos.
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Um levantamento do Ministério da Saúde mostrou que o índice de infecções hospitalares no Brasil aumentou 20% ao longo de 2024, em comparação aos 12 meses anteriores. Embora nem todos os casos estejam relacionados a pragas, a presença desses agentes é um fator de risco adicional. A OMS (Organização Mundial da Saúde) também alertou sobre o impacto das infecções, apontando que a falta de higienização adequada e a resistência antimicrobiana causam a morte de mais de 24% dos pacientes internados e 52,3% dos que estão em UTIs.
Por tudo isso, a Vigilância Sanitária exige que os hospitais cumpram diversas normas de controle sanitário, incluindo a manutenção periódica de serviços de dedetização e a guarda de certificados válidos emitidos por empresas especializadas.
A presença de pragas pode levar à interdição de alas hospitalares, multas e sanções administrativas, comprometendo o funcionamento do hospital. Além disso, há o impacto na reputação da instituição quando casos desse tipo ganham visibilidade.
Principais pragas que podem habitar hospitais
Cada tipo de praga representa um risco específico nos ambientes hospitalares. As mais comuns são:
- Ratos e camundongos: contaminam alimentos, superfícies e ambientes com urina e fezes; são vetores de doenças graves e podem roer fiações e danificar equipamentos.
- Baratas: circulam em locais contaminados e podem espalhar germes patogênicos; também provocam reações alérgicas.
- Formigas: embora pareçam inofensivas, podem carregar microrganismos nocivos e contaminar áreas de preparo de medicamentos.
- Mosquitos e moscas: atraídos por resíduos orgânicos, são transmissores de doenças infecciosas e virais.
- Cupins: comprometem a estrutura de móveis, arquivos e divisórias de madeira, representando risco ao patrimônio e à segurança.
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Como deve ser o controle de pragas em hospitais
O controle de pragas em ambientes hospitalares deve seguir protocolos rígidos e ser executado por empresas devidamente qualificadas. Confira os procedimentos essenciais:
Avaliação e inspeção especializada
Tudo começa com uma análise minuciosa das áreas de risco, feita por profissionais capacitados e empresas que atendam às normas regulamentadoras (NRs) exigidas pela ANVISA e outros órgãos reguladores.
Plano de ação personalizado
Cada hospital tem suas especificidades. Por isso, o controle deve seguir um plano adaptado, com foco nas áreas mais críticas, no tipo de infestação e nas restrições impostas pelo ambiente.
Métodos seguros e produtos regulamentados
A aplicação deve utilizar produtos domissanitários autorizados pela Anvisa, com cronogramas de aplicação que evitem exposição de pacientes e profissionais. O processo precisa ser minucioso para não comprometer ambientes como UTIs, centros cirúrgicos e áreas de isolamento.
Controle contínuo
O serviço não termina na primeira aplicação. É fundamental manter um monitoramento periódico, com manutenção preventiva e ajustes nas ações conforme o ambiente evolui.
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Indo além do controle de pragas
Além da dedetização, a sanitização de ambientes hospitalares atua como uma camada adicional de proteção. Esse serviço profissional elimina microrganismos nocivos, como vírus, bactérias e fungos, ajudando a prevenir a proliferação de doenças. Há um artigo no nosso blog que explica bem o que é e como funciona a sanitização, confira no link.
Importante: limpeza, desinfecção e sanitização são coisas diferentes. Explicamos isso em detalhes neste outro artigo: “Entenda as diferenças entre limpeza e desinfecção de ambientes”.
A sanitização é especialmente eficaz em ambientes com alta circulação de pessoas e equipamentos sensíveis, como hospitais, onde esse tipo de manutenção é regulamentada por normas rígidas, como as que você confere a seguir.
Legislação e normas relacionadas ao controle de pragas em hospitais
A atuação em ambientes hospitalares é regulada por diversas normativas, que determinam protocolos visando a segurança de pacientes e profissionais. Algumas das principais são:
- RDC nº 222/2018 da Anvisa: trata da limpeza e desinfecção de superfícies;
- RDC nº 50/2002 da Anvisa: estabelece diretrizes para o projeto físico de estabelecimentos de saúde, incluindo requisitos de controle ambiental;
- RDC nº 52 da Anvisa: trata da segurança dos produtos saneantes;
- RDC nº 622 da Anvisa: estabelece diretrizes para o funcionamento das empresas especializadas na prestação de serviço de controle de vetores e pragas urbanas;
- NR 32 do Ministério do Trabalho e Emprego: traz medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde.
Existe uma variedade de outras normas regulatórias que precisam ser observadas no controle de pragas em hospitais, incluindo legislações municipais e estaduais. Em caso de não cumprimento das NRs, o hospital pode receber multas, sofrer interdições e o administrador hospitalar pode ser responsabilizado.
O mesmo se aplica em clínicas médicas?
Sim, clínicas médicas, consultórios, laboratórios e demais estabelecimentos de saúde também estão sujeitos aos mesmos riscos e exigências relacionados ao controle de pragas.
Apesar de geralmente apresentarem estrutura menor do que a dos hospitais, essas unidades de atendimento lidam com procedimentos invasivos, materiais estéreis e, muitas vezes, com pacientes em condição de vulnerabilidade imunológica. A presença de pragas, mesmo que pontual, pode causar contaminações, transmitir doenças e comprometer diagnósticos ou tratamentos.
Outro ponto importante é a reputação. Casos de infestação em clínicas particulares ou laboratórios podem gerar danos à imagem da marca junto ao público e até processos administrativos.
Portanto, o controle de pragas em clínicas médicas não é apenas recomendável, mas essencial para garantir segurança sanitária, evitar riscos legais e preservar a confiança dos pacientes.
Como a Hoffmann pode ajudar
A Imunizadora Hoffmann é uma empresa especializada no controle de pragas com 35 anos de experiência, que possui:
- Certificação ISO 9001;
- Profissionais treinados segundo as Normas Regulamentadoras;
- Produtos domissanitários autorizados pela Anvisa;
- Licença da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam);
- Planos de ação personalizados e cronogramas adequados à rotina hospitalar.
Contar com a Hoffmann no controle de pragas em hospitais e clínicas é garantir a segurança de pacientes e profissionais e a conformidade com as normas regulamentadoras vigentes.
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