Os pombos podem parecer inofensivos, mas sua presença em áreas urbanas está associada a diversos problemas. Os dejetos desses bichos corroem materiais, contaminam produtos e são vetores de mais de 70 tipos de doenças. Ou seja: mais que prejuízo material, a praga representa risco à saúde pública.
Felizmente, existem meios de acabar com o transtorno. Neste artigo vamos mostrar como identificar uma infestação de pombos e quais soluções estão disponíveis no mercado. Fique conosco!
Os riscos da convivência com pombos
O principal problema relacionado aos pombos são os danos materiais. É que o cocô das aves é altamente corrosivo, podendo comprometer fachadas, telhados, veículos e outras estruturas. Nesse caso, uma infestação pode exigir reparos frequentes.
As áreas afetadas por pombos também costumam atrair outras pragas urbanas, como ácaros e pulgas. E não se engane: esses parasitas podem sobreviver mesmo sem a presença de um hospedeiro para sugar sangue.
Porém, de todos os males, o pior deles com certeza é o risco à saúde pública. Isso porque pombos são vetores de doenças como criptococose, salmonelose, histoplasmose, meningite e toxoplasmose, como explicaremos a seguir.
Doenças transmitidas por pombos
Em geral, as doenças ocorrem após o contato com o excremento dos animais. Saiba mais sobre algumas delas:
Criptococose
A criptococose é uma infecção fúngica causada pelo Cryptococcus neoformans, frequentemente encontrado nas fezes de pombos. O contágio ocorre pela inalação de esporos liberados no ambiente.
Os sintomas dessa doença incluem febre, tosse e dor torácica. Em casos graves, ela pode afetar o sistema nervoso central, causando meningite.
Meningite
A meningite é uma inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Ela pode ser causada por diversas infecções, incluindo vírus, bactérias e os já citados fungos presentes nas fezes de pombos.
O contágio também ocorre por inalação de partículas contaminadas. Os sintomas incluem dor de cabeça intensa, febre, rigidez no pescoço e confusão mental. Sem tratamento, a meningite pode levar inclusive à morte.
Histoplasmose
Outra infecção fúngica causada pelo contato com cocô de pombo é a histoplasmose. No caso, a presença do Histoplasma capsulatum pode ocasionar febre, cansaço, tosse e dificuldade respiratória.
Salmonelose
Já a salmonelose é causada pela bactéria Salmonella. Os sintomas mais comuns são diarreia, febre, cólicas abdominais e náuseas. Por isso, é importante reforçar a hidratação durante o tratamento.
Toxoplasmose
A toxoplasmose é uma infecção causada pelo protozoário Toxoplasma gondii. Esse parasita pode ser transmitido por fezes de pombos, especialmente quando elas contaminam alimentos ou água. (Aliás, é por isso que você deve manter o reservatório de água sempre higienizado, já que diversos animais podem se alojar e defecar ali.)
Os sintomas da doença incluem febre, dor muscular, dor de cabeça e cansaço. Em casos graves, ela pode afetar os olhos e o sistema nervoso central.
Leia também: Veja como fazer a limpeza de caixa d’água e evite riscos à saúde
Todas as doenças aqui citadas exigem acompanhamento médico. O tratamento funciona à base de diferentes medicações, a depender da causa da infecção.
Contudo, como prevenir sempre será melhor que remediar, a saída é afastar os pombos antes que eles causem problemas. Para tanto, primeiro você precisa identificar os sinais de infestação.
Como identificar uma infestação de pombos?
Abaixo, listamos os indícios de que sua casa ou empresa pode estar infestada de pombos. Confira:
- Locais de nidificação: Pombos preferem se abrigar em áreas altas, como telhados, parapeitos e chaminés. Qualquer fenda maior que 2,5cm pode ser suficiente para o acesso das aves ao local.
- Estruturas danificadas: Justamente pelo acesso às áreas altas, pode haver danos visíveis nessas superfícies, como telhas soltas, calhas bloqueadas por sujeira e até mesmo sinais de bicadas.
- Dejetos acumulados: Além de construir ninhos, essas aves deixam um rastro de fezes nos locais de pouso. Quanto maior a quantidade, pior também fica o cheiro no ambiente.
- Ruídos: Os arrulhos dos pombos no telhado ou no parapeito indicam atividade constante no ninho, especialmente quando há filhotes. Portanto, se você ouvir barulhos, é porque há uma alta incidência da praga no prédio.
Como espantar pombos
Existem diferentes métodos para afastar pombos. E o mais interessante é que nenhum deles envolve veneno – até porque as aves são fauna silvestre e, portanto, protegidas pela lei brasileira. Acompanhe:
Barreiras físicas
As barreiras físicas funcionam, obviamente, como obstáculo para impedir que os pombos pousem numa superfície. Isso evita que façam ninho ali. Podem ser usadas redes, telas de proteção ou espículas (estruturas pontiagudas).
Repelentes sonoros
Como algumas barreiras físicas comprometem a estética do prédio, existe a opção de utilizar dispositivos sonoros. Eles emitem sons em frequências específicas para incomodar e afastar as aves. No entanto, a eficácia pode diminuir com o tempo.
Desorientação
Além dos aparelhos sonoros, há o sistema que emite um campo eletromagnético de baixa frequência. Embora imperceptível para seres humanos, ele interfere na orientação natural dos pombos. Isso faz com que os bichos se percam, buscando outros locais para se abrigar.
Soluções sustentáveis no controle de pombos
Vale reforçar a importância da consciência ambiental no combate a infestações. Como parte da fauna silvestre, as aves são protegidas por lei. A legislação para controle de pombos proíbe a captura e o abate dessa espécie.
Nesse caso, deve-se investir em tecnologias sustentáveis, que proporcionem alternativas eficazes e seguras ao mesmo tempo. É o que a Hoffmann oferece com o Sistema Siama.
O Siama aproveita características biológicas das próprias aves para garantir uma área livre de pombos.
Funciona assim: os pombos têm partículas de magnetita no bico, uma espécie de bússola natural. Quando o sistema é acionado, ele cria um campo eletromagnético na área de cobertura. Então, assim que a magnetita entra em contato com esse perímetro, os animais ficam confusos e optam por se afastar da área.
Saiba mais: O que fazer quando as pragas vêm do vizinho?
A importância de contar com especialistas
Ainda que existam diversas opções para repelir pombos, é fundamental contar com profissionais capacitados para garantir um manejo seguro e eficiente. Especialistas têm o conhecimento necessário para identificar as melhores estratégias de controle, respeitando a legislação ambiental e assegurando a proteção de todos os envolvidos.
Com mais de 35 anos de experiência, a Hoffmann é referência no controle de pragas no Rio Grande do Sul. Nossa equipe segue os mais rigorosos padrões de qualidade, garantindo soluções eficazes e éticas para lidar com os desafios.
Entre em contato conosco e solicite um orçamento para controle de pombos. Estamos prontos para ajudar você a proteger sua saúde e seu patrimônio de maneira sustentável.
Fones: (51) 3545-4999 | (51) 98111-4999 | (54) 99983-5959
WhatsApp: (51) 99749-4400
Atendimento: Todo o estado do Rio Grande do Sul