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Cupim e madeira, definitivamente, não combinam. Os insetos corroem móveis e outras estruturas para se alimentar, causando prejuízos ao patrimônio de qualquer pessoa.

O que essa praga tem de minúscula ela também tem de poderosa. Afinal, acabar com cupins não é tarefa fácil. Por isso, você deve encontrar medidas efetivas para controlar uma infestação.

Mas nada de óleo de cravo nem de querosene, ok? O serviço de descupinização só dá certo nas mãos de profissionais.

A seguir, vamos listar algumas curiosidades sobre cupins. Entenda o que torna essas criaturas tão resistentes. Veja, ainda, como dedetizar um ambiente sem interditá-lo – o que pode ser útil para empresas em plena atividade.

Quais são os tipos de cupins?

Existem mais de 2 mil espécies de cupim na natureza. Elas geralmente cumprem um papel importante, como aerar o solo.

Porém, no meio urbano, a falta de predadores fez com que dois tipos de cupins se tornassem um problema sério. Veja quais são eles:

Cupim de madeira seca (Cryptotermes brevis)

Esses bichos se instalam em peças de madeira, sendo muito comuns em telhados, batentes e móveis. A preferência é pelos materiais macios, como o pinho. Outros alvos são os itens à base de celulose: papéis, tecidos e até o gesso.

Como a colônia vai corroendo a estrutura de dentro para fora, você só nota o problema quando a infestação atingiu um nível crítico. Os sinais mais comuns são partes ocas nos móveis, além de farelo de madeira (cocô de cupim) acumulado.

Ataque de cupim de madeira seca (Cryptotermes brevis)
Cupim de madeira seca destrói móveis e partes estruturais da edificação.

Cupim de solo (Coptotermes gestroi)

Esses seres precisam de umidade, então formam colônias subterrâneas profundas, tornando difícil sua detecção. As galerias podem estar nas fundações, paredes e tubulações de um prédio. Ou seja: tratar apenas a madeira não resolve a infestação.

Além dos materiais à base de celulose, essa praga arruína couro, redes elétricas e até concreto para chegar ao alimento. Assim, o nível de destruição geralmente fica alto.

Em caso de infestação, você vai perceber “rolinhos” de terra, que eles extraem ao cavar o ninho. Esse é o lar da colônia. A partir daí, os bichos saem à procura de alimentos, arrasando com o que estiver pela frente (para facilitar a circulação).

Colônia de cupins de solo (Coptotermes gestroi)
A colônia dos cupins de solo deixa rastros de terra pelas superfícies.

Cupim de solo em apartamento é possível?

Sim, cupins de solo costumam estabelecer a colônia alguns metros abaixo do solo. Mas isso não impede que eles busquem a madeira onde quer que ela esteja, inclusive nas estruturas de edifícios.

Por exemplo, em um apartamento do Vale do Paranhana, no Rio Grande do Sul, a infestação estava concentrada atrás dos rodapés e das guarnições das portas. Em outros casos que atendemos, os cupins foram descobertos atrás de armários encostados nas paredes. Ainda assim, a origem era a mesma: eles iam tomando a estrutura da edificação e se espalhando.

O vídeo a seguir mostra um atendimento real da nossa equipe. A cliente havia solicitado visita pois tinha percebido “alguns bichinhos” atrás dos rodapés.

Na chegada ao local, antes de realizar qualquer procedimento, foi conduzida a inspeção técnica. É com ela que conseguimos identificar a espécie da praga invasora e o nível da infestação.

Tendo essas informações, determinamos a técnica a ser empregada e a quantidade de produto necessária para acabar com os insetos. Assista ao vídeo e, depois, continue a leitura!

Ciclo de reprodução dos cupins

Tudo começa na primavera, com o tempo chuvoso e quente. É nessa época que os cupins reprodutores saem em revoada. Conhecidas como siriris e aleluias, as criaturas caem ao solo, juntam-se em pares e encontram algum local onde possam fazer ninho.

Qualquer estrutura de madeira basta para o casal. Pode ser um móvel antigo, o batente de uma porta ou uma tábua do assoalho.

O rei e a rainha escavam sua câmara nupcial e começam a cópula. Do acasalamento, surgem milhões de ovos por ano, que eclodem e dão origem a três castas diferentes.

Os operários são os responsáveis por buscar alimento e por ampliar o cupinzeiro. Eles vão abrindo túneis que são uma mistura de madeira seca, material fecal e saliva. Quanto mais cupins, maiores vão se tornando essas galerias, fragilizando a mobília. É por isso que peças infestadas ficam ocas.

Os soldados protegem o território. Para tanto, têm mandíbulas poderosas e conseguem liberar secreções de defesa.

Já os reprodutores são os cupins alados – sim, aqueles que saem na primavera para dar início a novas colônias. Quando chega a época, o ciclo recomeça.

Saiba mais: Por que a primavera é a estação das pragas urbanas

3 fake news sobre cupins (que a sua avó já espalhava por aí)

Você já deve ter ouvido bastante coisa sobre cupins, inclusive soluções “infalíveis” para eliminar a praga. Só que tem muita lenda circulando pela internet. Acompanhe algumas das mais comuns:

É mentira que produtos de cheiro forte acabam com os cupins

Querosene, vinagre, verniz, lustra móveis, entre outros. A lista de produtos não profissionais indicados para “acabar” com os cupins é grande. E totalmente enganosa.

Não é a intensidade do cheiro que faz mal aos insetos, mas, sim, a presença de algum princípio ativo cientificamente comprovado. Inclusive, o veneno eficaz para uma espécie de cupim não será indicado para outra espécie, muito menos para formigas, baratas, percevejos

Além disso, a probabilidade de esses produtos alcançarem a totalidade da colônia é mínima. Aí, sem matar a rainha, a reprodução dos bichos permanece.

É mentira que cupins não atacam madeira de lei

Está certo que o cupim de madeira seca prefere a maciez do pinho, ou até de outros materiais celulósicos, como papelão e gesso. Os móveis antigos, feitos em peroba ou jacarandá, nunca são a primeira escolha do cardápio.

Mesmo assim, peças em madeira de lei ficam vulneráveis ao ataque. Isso acontece quando o grau de infestação está alto, ou quando esses móveis mais duros e resistentes são o único alimento disponível.

Idem para compensados, que passam por processos de imunização antes de saírem da fábrica. Os tratamentos têm vida útil limitada. Resumindo, a aparente resistência do material nunca é páreo para o apetite voraz dos insetos.

É mentira que cupins comem concreto

Nenhum ser vivo pode se alimentar de material inorgânico, como areia e cimento. O que os cupins consomem são fibras celulósicas presentes nas madeiras, nos papéis e em alguns tecidos (além do gesso e do plástico que reveste os cabos elétricos!).

O mito de que esses insetos comem concreto vem do fato de que os cupins de solo conseguem ultrapassar vários obstáculos para chegar ao alimento. Isso inclui abrir galerias nas paredes, por exemplo.

Curiosidades sobre cupins

Agora que você já conhece as principais espécies e o modo de reprodução dos cupins, vamos a algumas informações intrigantes sobre essas criaturas. Veja só:

1. Cupins infestam até canteiros de obras

O cupim de solo (Coptotermes gestroi) é originário da Ásia. Provavelmente, chegou por aqui em navios, atracando nos portos do Rio de Janeiro e de Santos entre as décadas de 1920 e 30. Como encontrou condições favoráveis, e não havia predadores naturais, espalhou-se pelas zonas urbanas do país.

Lembra que esse animal constroi o ninho no subterrâneo, em locais úmidos? Pois então: um canteiro de obras pode ser o território ideal para a instalação da colônia.

Com mandíbulas fortes, o cupim vai corroendo paredes e fiações elétricas para atingir o alimento. Por esse motivo, a espécie pode ser encontrada no forro das casas e nos chamados caixões perdidos – peças de madeira instaladas em lajes de concreto.

Na prática, a infestação às vezes surge num prédio antes mesmo de a construção ficar pronta. Dá para acreditar?!

2. Cupins podem causar incêndios

A mesma espécie subterrânea pode percorrer fiações elétricas e chegar ao conduíte. Quando isso acontece, os insetos produzem uma substância ácida. A mistura desse composto com a saliva e os excrementos do cupim vai deteriorando o cabeamento.

Em outras palavras, a praga contribui para o risco de curtos-circuitos na rede – causa comum de incêndios em edificações. O problema se agrava porque muita gente usa querosene para eliminar cupins, o que é um equívoco perigoso.

Lembre-se: não só esse produto é ineficaz para barrar os invasores, como também é altamente inflamável.

3. Veneno de cupim não passa de um paliativo

Aliás, a internet traz inúmeras soluções que prometem acabar com os cupins de vez. Óleo de cravo e óleo de laranja, por exemplo, são tidos como repelentes naturais. Infelizmente, o aroma dessas substâncias não penetra tão fundo na madeira, então dificilmente chega ao núcleo do cupinzeiro.

Já os venenos disponíveis nos mercados funcionam como paliativos. Cupim voador até que fica tonto com inseticidas comuns. No entanto, siriris/aleluias representam apenas parte da colônia.

A casta dos operários permanece no interior de rodapés, batentes, esquadrias, vigas e móveis. São eles que cavam os túneis e tornam a madeira oca. Poucos sobem à superfície, de modo que eles sobrevivem mesmo se houver aplicação de algum produto químico na estrutura.

Leia também: Por que o veneno de cupim não resolve a infestação?

4. Cupim não se alimenta de madeira

Ironicamente, o cupim não digere a madeira. Esse trabalho é feito por microrganismos presentes no intestino do animal.

Os parasitas produzem celulase, uma enzima que quebra as fibras vegetais. Depois, eles comem e processam as partículas. É na excreção que estão os nutrientes capazes de alimentar o hospedeiro.

Bactérias, protozoários e fungos podem cumprir a função de digerir a celulose.

Salientamos que essa grande fonte de energia dos cupins está presente não somente em móveis, mas também em papéis e tecidos. Logo, os destruidores de um armário podem afetar, igualmente, roupas ou documentos arquivados.

5. Cupins têm papel importante na natureza

Como usam a celulose das plantas para obter alimento, os cupins ajudam a decompor madeira morta. Também colaboram para aerar e drenar a terra, tarefa indispensável à fertilidade das florestas.

O cupim de montículo (Cornitermes cumulans), em especial, realiza verdadeiras obras de engenharia. O cupinzeiro tem dutos que aproveitam as correntes de ar para regular a umidade e a temperatura internas.

Essa habilidade inspirou cientistas da Universidade de Loughborough, na Inglaterra, a realizarem um projeto para a construção de casas ecológicas.

Contudo, vale frisar: essas vantagens só existem na natureza. Quando falamos de zonas urbanas, cupim é considerado praga e deve ser eliminado.

As 50 dúvidas mais frequentes sobre cupins

Se fôssemos contar tudo o que sabemos sobre cupins, este artigo ficaria gigantesco. Por isso, desenvolvemos um material extra para matar sua curiosidade.

Será que cupim ataca móveis de MDF? Hiberna no inverno? Temos uma cartilha que responde esses e outros questionamentos. Clique no banner abaixo para baixar o material gratuitamente:

Download cartilha com as principais dúvidas sobre cupins

Como acabar com cupins em caso de infestação

Você já sabe bastante sobre eles. Chegou o momento de falarmos sobre como acabar com os cupins.

Existe um mito de que é impossível livrar-se dessas criaturas, mas, na verdade, o que acontece é um manejo inadequado das soluções.

Primeiro, você deve criar barreiras físicas para impedir o avanço de cupins com asas. Instalar telas nas portas e nas janelas dificulta o acesso dos siriris ao interior da edificação. O uso de armadilhas luminosas, que capturam insetos noturnos, também pode ser útil.

Nos casos de infestação comprovada, recorra à descupinização para acabar com cupins. A popular “dedetização de cupim” pode ser feita de duas maneiras: injeção focal e pulverização.

Para a injeção focal, aplica-se a substância curativa diretamente nos túneis escavados pelos cupins. O produto chega até o núcleo do ninho, eliminando os focos de infestação. Esse é o método recomendado para tratar móveis de luxo e outras peças delicadas.

Nos casos em que estruturas maiores estejam comprometidas, recorre-se à pulverização. Esse procedimento requer a evacuação do local por 24 horas para evitar a intoxicação dos habitantes.

Se você tem uma empresa e não pode interromper o trabalho completamente, nossa dica é escalonar a descupinização por setores. Dessa maneira, enquanto um departamento está interditado, os trabalhadores podem ser realocados para outros andares do prédio. A produtividade segue inalterada.

Descupinização no inverno ajuda a acabar com cupins

Lembra que as revoadas de cupins costumam ocorrer na primavera? O clima mais quente indica aos insetos que é hora de sair do ninho. Aí, quando você percebe, há bichos sobrevoando em torno da lâmpada ou largando asas por todo canto.

É por essa razão que se registra alta incidência de cupins no litoral, especialmente nos dias de calor. E o estrago na casa de praia pode ser enorme!

Só que essas cenas pavorosas nem sempre significam uma invasão. Muitas vezes, as criaturas já estão no interior das peças de madeira há meses. Talvez elas passem despercebidas em sua residência ou seu escritório, mas não quer dizer que não existam ali.

A questão é que os cupins diminuem o ritmo de destruição durante o inverno. As temperaturas baixas fazem com que o organismo dos insetos trabalhe mais devagar, retardando, inclusive, o ciclo de reprodução da colônia.

Atenção: o cupim sobrevive ao frio. Mesmo que você não encontre farelos – o principal indício de infestação –, pode haver milhares de criaturas escondidas no ambiente. Elas apenas aguardam a próxima oportunidade para sair em revoada (e assustar as pessoas).

Ainda assim, o inverno é a melhor época para recorrer ao controle de cupins (descupinização). Com a colônia em “ritmo de férias”, fica fácil conter o avanço dos insetos antes que eles causem ainda mais avarias.

A popular “dedetização de cupim” pode ser feita de duas maneiras: injeção focal (foto) e pulverização.
A popular “dedetização de cupim” pode ser feita de duas maneiras: injeção focal (foto) e pulverização.

Conte com a Hoffmann acabar com os cupins

Por fim, fica o alerta: apenas imunizadoras autorizadas podem realizar o controle de cupins. Esse serviço requer conhecimento técnico para que todas as normas de segurança sejam cumpridas.

Tem outra: os domissanitários utilizados são de uso exclusivo dessas empresas. E  bem mais potentes que os inseticidas de supermercado, vale acrescentar.

A dedetização de cupim também cria uma barreira protetora na área. Isto é: além de resolver a infestação atual, o procedimento bloqueia o acesso de novos invasores. São as chamadas ação curativa e ação preventiva.

Precisa desse serviço para acabar com cupins? Então procure a Hoffmann. Nossa equipe tem mais de 35 anos de experiência em controle de pragas.

Nós realizamos uma investigação técnica no local para identificar as espécies invasoras e o grau de infestação. Após isso, empregamos todas as medidas necessárias para resolver o problema.

Entre em contato conosco e solicite um orçamento para controle de cupins. Fones: (51) 3545-4999 | (51) 98111-4999 | (54) 99983-5959WhatsApp: (51) 99749-4400. Atendemos ao estado do Rio Grande do Sul.

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