Entra ano, sai ano, e o mosquito da dengue continua a preocupar as famílias brasileiras. Não é para menos: o Aedes aegypti se alastra rapidamente, podendo transmitir essa e outras doenças.
Para você ter uma ideia, 2022 veio com uma explosão de infestações no Rio Grande do Sul. Até outubro, 453 dos 497 municípios gaúchos registravam focos do inseto, segundo o Centro Estadual de Vigilância em Saúde.
Por isso, nunca é demais reforçar os cuidados para combater o mosquito transmissor de dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Fique conosco e confira, a seguir, as principais informações que você deve saber para manter o intruso longe de casa.
Como saber se é o mosquito da dengue?
Se você pegar uma foto do mosquito da dengue, vai reparar que ele apresenta características físicas bem distintas: o corpo é escuro, mas há pequenas listras brancas na cabeça, nas pernas e no dorso do bicho.
Dissemos para reparar na foto porque, a olho nu, esses traços nem sempre são perceptíveis. É que o inseto tem cerca de meio centímetro de comprimento – portanto, menor que a maioria dos pernilongos comuns.
Se o adulto é pequeno assim, imagine as larvas e os ovos!
Além das dimensões diminutas, o Aedes aegypti também é discreto no comportamento. Sabe aquele zumbido típico que denuncia a presença de um mosquito, mesmo quando o quarto está escuro? Esqueça. O barulho dessa espécie é quase inaudível.
Qual é o mosquito parecido com o da dengue?
Na verdade, todos os mosquitos e pernilongos são meio parecidos. Eles têm corpo fino e pernas compridas, embora algumas espécies ostentem membros mais longos que outras. A coloração tampouco muda muito: vai do marrom ao preto.
Uma maneira de diferenciar o Aedes aegypti dos demais é o tamanho. Enquanto o mosquito da dengue não passa de 6mm de comprimento na fase adulta, os pernilongos caseiros podem chegar a 10mm.
Outra diferença está nos criadouros. Como bem sabemos, a fêmea do Aedes deposita os ovos em repositórios de água limpa. Já outras espécies conseguem se reproduzir em água poluída, com muita matéria orgânica.
Para mais detalhes, confira nosso artigo abaixo:
Mosquitos e pernilongos são vetores perigosos de doenças
Quando o mosquito da dengue ataca?
Você sabia que o mosquito da dengue não ataca à noite? Pois é. Ao contrário da maioria das espécies, que têm hábitos noturnos, a fêmea do Aedes aegypti costuma picar pessoas durante o dia.
Ou seja: não adianta acionar aqueles repelentes elétricos na hora de dormir. Eles podem espantar alguns insetos, mas acabam se tornando ineficazes contra a dengue se usados de madrugada.
E tem mais: o Aedes aegypti não voa muito bem. Ele percorre uma distância de no máximo 100 metros a partir do criadouro. Fora isso, o voo atinge apenas um metro de altura.
Sendo assim, uma precaução é vestir calça comprida para evitar que o bicho ataque suas canelas. Isso se o calor do verão permitir, claro.
Vale lembrar que quem mora num andar alto de apartamento também corre perigo. Afinal, o inseto pode ir pousando em corrimões e degraus de escada, aí vai subindo o prédio aos poucos. Ou, ainda, pode ser transportado nos elevadores e até dentro de caixas durante a mudança de um vizinho.
Picada do mosquito da dengue
Vamos recapitular o que vimos até aqui?
- O mosquito da dengue voa baixo, na altura dos pés e das pernas de uma pessoa;
- O zumbido é praticamente inaudível;
- Esse inseto é menor que um pernilongo comum;
- A fêmea pica durante o dia, quando geralmente estamos distraídos com o trabalho ou as atividades domésticas.
Juntando todas essas informações, não seria surpresa dizer que o sujeito mal percebe quando foi atacado pelo Aedes aegypti, né? Só que a situação ainda piora.
A saliva do mosquito transmissor tem substâncias anestésicas e anticoagulantes. Com isso, o inseto pode sugar sangue à vontade sem provocar incômodo na vítima.
Dificilmente há reação alérgica, marca ou dor no local do ataque. No máximo, uma coceirinha similar à causada pelos pernilongos domésticos.
Leia também: As 5 picadas de inseto mais comuns no verão
O que fazer se o mosquito da dengue picar alguém?
A boa notícia é que nem toda fêmea de Aedes aegypti carrega os vírus de dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Assim, mesmo que você sofra a picada (e perceba, o que é raro), pode passar sem problemas por essa situação.
De qualquer modo, resta esperar. Isso porque os sintomas dessas doenças demoram alguns dias até aparecer. Havendo sinais de mal estar, dores no corpo e febre, procure ajuda médica.
Se você já teve dengue, a preocupação deve ser redobrada. É que, no caso de reinfecção, há risco mais alto de desenvolver sintomas graves.
E, por favor, nunca se automedique. Alguns analgésicos podem inclusive piorar seu quadro de saúde, fazendo a doença evoluir para a dengue hemorrágica. Portanto, havendo sintomas de que algo está errado, vá à Unidade de Saúde mais próxima e consulte-se com um clínico geral ou médico infectologista.
Mitos sobre o mosquito da dengue
Agora que já trouxemos algumas informações importantes sobre o mosquito da dengue, vamos desbancar os principais mitos relacionados a essa espécie.
Sabe aquelas “truques infalíveis” para espantar insetos, que volta e meia surgem na internet? É bem provável que não funcionem tão bem assim. Acompanhe:
Ar-condicionado mata o mosquito
Não exatamente. Ventiladores e condicionadores de ar podem afastar insetos, mas a temperatura baixa não mata mosquito da dengue. Basta desligar o aparelho, que os intrusos conseguem circular pelo ambiente de novo.
Repelentes ajudam a combater a dengue
Mais uma vez, não é bem assim. Ingredientes como citronela e andiroba, presentes em velas aromáticas, têm efeito temporário contra os insetos. O mesmo vale para os cremes e sprays que você aplica no corpo. Desse modo, é impreciso afirmar que esses produtos combatem a dengue.
Dieta específica espanta mosquito
Que nada! Ok, os mosquitos são bastante sensíveis ao cheiro, então fogem de odores desagradáveis. Mas isso não significa que você deva se empanturrar de alho e cebola, cujos aromas são eliminados pela pele. Além de ser uma estratégia ineficaz contra o Aedes aegypti, quem vai se espantar são as pessoas ao seu redor.
Tomar vitamina B é bom para combater dengue
Aqui vale a mesma explicação do alho e da cebola. Ainda que alimentos com vitaminas do complexo B tenham um cheiro forte, o efeito varia conforme o metabolismo de cada pessoa. Logo, não dá para dizer que essa medida seja suficiente para afastar mosquitos de qualquer espécie.
Esvaziar reservatórios com água parada é suficiente
Não mesmo! Secar o pratinho do vaso de plantas é só a primeira etapa. Os ovos de Aedes aegypti podem sobreviver sem água por até um ano, de modo que, após esvaziar o local, é necessário lavá-lo com esponja, água e sabão. Dessa maneira, você elimina completamente o criadouro.
Borra de café nas plantas elimina as larvas
Mais um mito. Já foi verificado que as larvas do mosquito transmissor da dengue podem se desenvolver em água misturada com borra de café. Agora, se você aplicar esse elemento diretamente na terra, junto com fertilizante, vai fornecer mais nutrientes à plantinha. Fica a dica 😉
O Ades aegypti só nasce em água limpa
Essa afirmação é questionável. A preferência da espécie parece ser mesmo por água limpa. Porém, como vimos, as larvas eclodem inclusive quando há borra de café ou outras sujidades na área. Dessa forma, o importante é eliminar os focos de água parada – tanto faz se estiver cristalina, esverdeada ou barrenta.
Água de piscina não vira criadouro de mosquito
Caso a piscina seja tratada com a concentração certa de cloro, o mosquito realmente não se desenvolve. No entanto, se os cuidados não estiverem em dia, aí as larvas podem eclodir sem dificuldade alguma.
A população está livre da dengue no inverno
Mais ou menos. Os insetos entram em diapausa nos períodos frios do ano. Esse é um estado similar à hibernação dos mamíferos. Contudo, à medida que o termômetro sobe e a chuva fica mais frequente, as larvas voltam a eclodir. É por esse motivo que você deve vistoriar seu quintal no inverno, pois os ovos podem estar escondidos ali, apenas aguardando a próxima estação para retomar o ciclo reprodutivo.
Toda pessoa picada pelo mosquito da dengue pega a doença
Nem sempre. Para a fêmea do mosquito transmitir a dengue (ou qualquer outra doença), primeiro ela precisa picar uma pessoa infectada. A partir daí, vai carregar o vírus consigo e repassá-lo às próximas vítimas. Alguns filhotes também já podem nascer portando o vírus.
Diante disso, o risco aumenta em regiões onde há surto de dengue confirmado pelas autoridades sanitárias. Nesses lugares, a chance de uma fêmea do Aedes picar uma pessoa doente é muito maior. Por consequência, quanto mais mosquitos houver nos arredores, mais rapidamente o perigo vai se espalhar.
Como resolver essa situação? Combatendo infestações de Aedes aegypti. O vídeo abaixo traz o registro de uma live que fizemos para tratar desse assunto. Se você tiver um tempinho, não deixe de conferir!
O que espanta mosquito da dengue?
Reiterando algumas informações que vimos até aqui:
- O mosquito não morre com baixas temperaturas ou ar-condicionado;
- Comer alimentos fedidos não espanta o inseto;
- Aplicar borra de café na água é igualmente ineficaz;
- Repelente corporal e vela de citronela são apenas paliativos.
Sabendo disso tudo, qual seria o jeito certo de controlar infestações do Aedes aegypti? Simples: acabando com os criadouros.
A principal estratégia contra o mosquito da dengue consiste em eliminar os focos de água parada. Veja o que você pode fazer na sua casa:
- Mantenha caixas d’água, latas de lixo e outros reservatórios sempre fechados (vale conferir se a tampa está íntegra, sem rachaduras);
- Remova a sujeira das calhas, valetas e estruturas que acumulam água da chuva;
- Livre seu quintal dos entulhos, tirando dali pneus velhos, garrafas, latas e demais recipientes (o mosquito pode se desenvolver até numa tampinha, desde que haja água);
- Lave os pratinhos dos vasos de plantas e preencha-os com areia;
- Onde não for possível eliminar completamente a água (poças, piscinas de plástico etc.), aplique um pouco de água sanitária;
- Se você notar mosquitos ou acúmulo de lixo na vizinhança, chame a Defesa Civil de seu município.
Controle de insetos para acabar com o Aedes aegypti
Os cuidados mencionados acima devem ser constantes. Embora os insetos apareçam com mais intensidade no verão, é importante eliminar os criadouros o ano todo. Isso ajuda a interromper o ciclo reprodutivo, evitando novos surtos de dengue, zika e chikungunya no futuro.
Para um resultado ainda mais eficaz, sugerimos a desinsetização profissional. O serviço, conhecido como “dedetização”, cria uma barreira química no local imunizado. Dessa forma, além de eliminar os mosquitos já existentes, também evita que novos intrusos se instalem por perto.
Mas o controle de insetos tem validade de quatro meses. Isso significa que, até esse prazo, você deve renovar o serviço para assegurar a máxima eficácia.
E lembre-se: apenas imunizadoras autorizadas podem oferecer o controle de pragas e vetores urbanos. Se você está no Rio Grande do Sul, verifique se a empresa tem licença da Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler (Fepam), órgão responsável por fiscalizar a atividade no estado.
A licença da Fepam atesta a segurança das operações, em respeito ao meio ambiente e à saúde da população. Para mais dicas de como encontrar a desinsetizadora certa, acesse o link a seguir:
Saiba mais: 9 dicas para escolher a melhor dedetizadora
A Hoffmann tem mais de 35 anos de experiência em controle de pragas. Nossa equipe respeita uma rigorosa política de qualidade, reconhecida com o Selo de Proteção Bayer e a certificação ISO 9001.
Entre em contato conosco e peça um orçamento para controle de insetos (desinsetização). Nós podemos ajudar você a espantar o mosquito da dengue de uma vez por todas.
Fones: (51) 3545-4999 | (51) 98111-4999 | (54) 99983-5959. WhatsApp: (51) 99749-4400. Atendemos ao estado do Rio Grande do Sul.