A indústria alimentícia corre um perigo constante: a contaminação por microrganismos. Isso acontece porque os insumos são um chamariz para formigas, baratas e ratos, entre outras criaturas transmissoras de doenças. E é exatamente por isso que destacamos a importância do controle de pragas na indústria de alimentos.
O serviço protege depósitos, cozinhas e linhas de produção sem comprometer a qualidade dos produtos. Para tanto, porém, é necessário escolher a imunizadora certa. Siga conosco e saiba como proceder.
Controle de pragas na indústria de alimentos
O controle integrado de pragas e vetores deve ser conduzido por uma empresa especializada. É que os produtos profissionais, chamados domissanitários, são os únicos capazes de eliminar completamente as colônias de insetos.
Só que não basta ter o inseticida certo. Também é preciso aplicá-lo com cuidado. Afinal, estamos falando de substâncias tóxicas, que podem inclusive contaminar os alimentos e prejudicar a saúde humana, se forem administradas de maneira incorreta.
Desse modo, a equipe responsável pelo controle de pragas deve garantir o correto isolamento do espaço, nos casos de pulverização.
Também é importante investir em alternativas, como armadilhas luminosas para moscas, aplicação em gel contra baratas e estratégias para captura de roedores. Essas podem ser executadas mesmo durante o expediente, sem prejuízo à produção.
Controle sanitário para indústria alimentícia
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) até permite a presença de fragmentos de insetos em alimentos industrializados. Um ou outro bichinho podem escapar, o que não chega a comprometer a integridade da produção.
No entanto, o órgão reitera que devem ser observadas normas de higiene e segurança. Do contrário, pode haver contaminação do ambiente – e, por consequência, dos alimentos ali manipulados.
Comprovado o risco à saúde dos consumidores, o local pode sofrer penalidades, como multas e até a interdição das operações.
Quer conhecer quais são os principais sinais que você deve estar atento em seu negócio? Acesso o infográfico abaixo e saiba como estar protegido das pragas.

A legislação do segmento alimentício é bem clara quanto aos procedimentos que devem ser adotados. Por exemplo, a Portaria nº 326, da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, estabelece boas práticas para a indústria de alimentos.
O texto define diretrizes referentes ao transporte de matéria-prima, à limpeza das unidades e ao descarte do lixo, entre outras. São regras que precisam ser obedecidas por qualquer companhia do ramo.
No item 4.4, o documento fala especificamente do controle de pragas ou doenças. Segundo a portaria, o tratamento com agentes químicos deve ocorrer “sob a supervisão direta do pessoal tecnicamente competente que saiba identificar, avaliar e intervir nos perigos potenciais que estas substâncias representam para a saúde”.
Portanto, não adianta aplicar qualquer veneno e achar que a área está livre de ratos e baratas. Você tem que contar com o auxílio de uma equipe especializada, capaz de identificar ameaças e propor soluções efetivas.
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A qualidade da água em empresas alimentícias
Por meio da Portaria 2914/2011, o Ministério da Saúde também exige que a água utilizada no preparo de alimentos seja considerada potável. O próprio documento define critérios físico-químicos e microbiológicos que delimitam essa categoria.
A captação deve ocorrer em fontes seguras, devidamente testadas pelas autoridades. Uma elevada concentração de minerais, por exemplo, pode alterar a chamada dureza da água. No longo prazo, isso provoca avarias em equipamentos e utensílios de cozinha, além de prejudicar a ação de detergentes. Resumindo: prejuízo ao negócio.
A água imprópria para consumo compromete, ainda, as características nutricionais da comida. Em situações mais problemáticas, há, o risco de intoxicação alimentar, devido a protozoários e bactérias como as dos grupos Salmonella e E. Coli. Esses microrganismos são responsáveis por gastroenterites, febre tifoide e outros males.
Por fim, vale lembrar que pombos, ratos, baratas e mosquitos podem transitar por esses recipientes. Portanto, recomenda-se a manutenção da caixa d’água, conforme a resolução RDC nº 216, da Anvisa.
O texto determina que o espaço esteja livre de rachaduras, infiltrações e vazamentos, sendo usado material adequado para o revestimento. Já a limpeza deve ocorrer, no máximo, a cada seis meses.
Para certificar-se da eficácia do procedimento, é importante contar com o auxílio de uma equipe especializada na limpeza de reservatórios d’água. Os profissionais realizam a desinfecção bacteriológica com substâncias específicas, antes de repor a água potável. Isso mantem sua empresa livre de ameaças.
Boas práticas de fabricação na indústria de alimentos
Como vimos até aqui, a fabricação de alimentos obedece a uma série de normas regulatórias. Não se trata apenas de obrigação técnica. Trata-se de garantir a qualidade do produto que chega à mesa das famílias.
Esse conjunto de boas práticas segue, internacionalmente, o conceito de Food Safety. Aqui no blog, temos um artigo que traz mais detalhes sobre o assunto. Confira no link abaixo!
Saiba mais: Food Safety e boas práticas na indústria alimentícia
Como escolher a imunizadora certa
Ao contratar uma imunizadora para executar o controle de pragas na indústria de alimentos, verifique se a empresa tem licença dos órgãos competentes. No Rio Grande do Sul, são entidades como a Anvisa e a Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler (Fepam).
Exija, também, um período de garantia com assistência técnica incluída. Então, se houver infestação, a equipe retorna ao local para resolver o problema. (Infelizmente, isso é comum, pois insetos e roedores se escondem com facilidade, podendo escapar às inspeções, por mais minuciosas que sejam.)Lembre-se que os profissionais encarregados do serviço precisam seguir manuais de boas práticas criteriosos. Além do cuidado na aplicação dos produtos, eles vestem equipamentos de proteção individual e isolam o perímetro, impedindo a entrada de pessoas não autorizadas.
Confira nosso Manual de Recomendações sobre o Serviços e entenda como devem funcionar as boas práticas em seu ambiente.

A Hoffmann tem mais de 35 anos de experiência no controle integrado de pragas na indústria de alimentos. Entre em contato conosco e solicite seu orçamento para controle de insetos (desinsetização), controle de ratos (desratização) ou controle de cupins (descupinização).
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