Viver na cidade grande tem seus benefícios. Você encontra uma infinidade de produtos e serviços a qualquer hora do dia. Porém, não são só os humanos que veem vantagens: as pragas urbanas também fazem a festa. No artigo de hoje, vamos falar das piores pragas nas cidades. Descubra onde essas criaturas que aterrorizam os habitantes das metrópoles se escondem e o que fazer para eliminar infestações.
Pragas urbanas no Brasil
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) define que pragas urbanas são animais que infestam ambientes nas cidades, podendo causar danos à saúde e prejuízos econômicos. Mas talvez essa explicação seja simples demais, né?
Podemos dizer que as pragas se diferem dos animais domésticos, primeiro, porque as colônias crescem desordenadamente. Quando encontram condições ideais de abrigo e alimentação – abundantes nas grandes cidades -, essas criaturas passam a procriar numa velocidade impressionante, especialmente quando faltam predadores naturais.
Para piorar, o Brasil é um país tropical, caracterizado por períodos de muito calor e umidade ao longo do ano. Essas condições climáticas favorecem a proliferação de insetos e roedores, já que o metabolismo dos animais fica mais acelerado. Ou seja: o ciclo reprodutivo é mais curto.
Outro problema é que elas não convivem de maneira harmoniosa com o ser humano. Pragas urbanas roem, mordem e picam, podendo danificar desde alimentos até objetos da casa. E, mais grave, são capazes de transmitir diversas doenças! Isso porque costumam percorrer ambientes insalubres, como tubulações de esgoto e latões de lixo. Dessa forma, passam a carregar parasitas, tornando-se vetores de doenças. É por esse motivo que certas criaturas ganham o título de pragas urbanas.
Qual é a pior praga do mundo?
Esses seres causam pavor desde as pragas do Egito. Afinal, a história bíblica conta que a Terra foi assolada por infestações de mosquitos e moscas, seguidas da morte de animais de rebanho.
Realmente, os mosquitos são bem perigosos. Eles transmitem doenças que, juntas, matam mais de 725 mil pessoas por ano no mundo todo. Nas cidades brasileiras, o maior vilão é o Aedes aegypti, vetor para dengue, zika e chikungunya.
Porém, responsabilizar apenas esses insetos pelos problemas sanitários não seria correto. Pulgas, formigas e outras espécies também trazem bastante incômodo nas zonas urbanas, como veremos adiante.

Diferenças entre vetores e pragas urbanas
Todas as pragas urbanas são perigosas à saúde pública – seja porque espalham sujeira, seja porque transportam parasitas consigo. Contudo, algumas delas são classificadas especificamente como vetores de doenças.
Na definição aceita pela Anvisa e listada na RDC 52, vetores são artrópodes e outros invertebrados (insetos) que podem transmitir infecções. Essa transmissão ocorre por via biológica – a partir da picada de um mosquito infectado com vírus, por exemplo – ou por via mecânica, chamada de transmissão passiva – quando os bichos carregam fungos ou bactérias nas patas.
Portanto, ao falarmos do serviço para prevenir e erradicar infestações, usamos o termo “controle de vetores e pragas urbanas”. Ele engloba, de uma só vez, as diversas ameaças ao bem-estar humano.
As 7 piores pragas nas grandes cidades
Vale lembrar que a relação abaixo é uma pequena amostra. Poderíamos citar inúmeras outras pragas e insetos urbanos. Mas, de fato, estas são as que mais causam prejuízo. Veja:
1. Cupins
Começando pelos prejuízos materiais, é óbvio que devemos mencionar os cupins. Com suas mandíbulas afiadas, eles detonam a madeira para se alimentar, além de papel de parede e qualquer outro material que tenha celulose. Resultado: os móveis e as estruturas da casa vão ficando ocos, a ponto de perderem completamente a serventia.
2. Ratos
Uma das pragas mais comuns nas cidades, esses animais são uma ameaça séria. Tanto faz se estamos nos referindo a rato-preto, ratazana e camundongo, todas essas espécies de ratos são consideradas ameaças à saúde pública e deixam um rastro de estragos por onde passam.
Ninho de roedores em casa significa sujeira, mau cheiro e, claro, perigo de contaminação. Ratos contaminados transmitem mais de 55 doenças, seja pela urina ou pela picada de pulgas que vivem em seu corpo. Algumas das enfermidades mais graves são a leptospirose, a peste bubônica e a raiva.
Saiba mais: 7 sinais de infestação de ratos no ambiente
3. Formigas
Elas não são somente devoradoras de doces. Formigas podem carregar parasitas nas patas, então são capazes de transmitir microrganismos de um local para outro, contaminando áreas inteiras. Por isso que são temidas em hospitais, pois elas podem transitar com bactérias que ameaçam a saúde dos pacientes.
4. Moscas
Esses insetos são o terror de supermercados, restaurantes e indústrias alimentícias. Isso porque as moscas, ao pousarem em um alimento, liberam saliva para dissolvê-lo e ingeri-lo. O processo danifica a mercadoria e, muito pior, pode transmitir agentes patógenos, contaminando a comida.
5. Baratas
As cascudas miúdas atacam a despensa das casas, alimentando-se dos insumos estocados. Já as baratas grandonas vivem nos esgotos, podendo carregar sujeira e transmitir microrganismos prejudiciais, como fungos e bactérias, por onde passem. O cardápio delas é bem variado, incluindo gordura, fezes e até cadáveres.
6. Escorpiões
Esses aracnídeos são predadores naturais das baratas. Logo, onde tem um bicho, é possível que haja o outro. A questão é que a picada deles tende a ser bem dolorida. Em alguns casos, o veneno do escorpião é tão potente que pode levar à morte.
7. Mosquitos
Quem dera o zumbido dos mosquitos fosse o único transtorno que eles causam. Porém, como já falamos anteriormente, muitas espécies de mosquito são transmissores de doenças que causam centenas de milhares de mortes por ano no mundo. É o caso do Aedes aegypti, que pode contaminar você com dengue, zika, chikungunya e até febre amarela, como já falamos anteriormente. Por isso, vale investir num bom repelente, além de tomar medidas preventivas para evitar sua proliferação.
Saiba mais: Mosquitos e pernilongos: vetores perigosos de doenças
Outras pragas incômodas
As pragas mencionadas acima não são as únicas a ameaçar a saúde e o patrimônio nas grandes cidades. Além delas, podemos destacar outras, como as pulgas, que conseguem infestar até mesmo ambientes sem animais domésticos, pois podem chegar nas roupas de visitantes e depois se esconder nas frestas do assoalho. Uma pulga adulta sobrevive até 200 dias sem se alimentar e põe diversos ovos durante esse período.
Já as traças, habitantes de lugares úmidos e escuros, preferem fundos de gavetas e armários, onde destroem roupas e livros. Vespas e marimbondos podem ser agressivos e suas picadas podem causar reações alérgicas. As aranhas, por sua vez, oferecem menos riscos, já que as espécies mais venenosas vivem em florestas, mas ainda assim algumas são consideradas pragas urbanas.
Outro exemplo importante são os pombos, que podem até parecer inofensivos, mas causam sérios problemas. Seus dejetos corroem materiais como fachadas, telhados, veículos e outras estruturas, contaminam produtos e podem transmitir mais de 70 tipos de doenças, representando riscos à saúde pública e também prejuízos financeiros.
Quais são os principais esconderijos das pragas nas cidades?
Não cansamos de dizer, aqui no blog, que a higienização dos ambientes é a melhor forma de prevenir infestações. No entanto, mesmo uma sala arrumada ou um banheiro limpo podem ser território favorável à proliferação de pragas. Essas criaturas minúsculas sobrevivem às condições mais adversas. Perceba:
- Cantos: quinas escuras de móveis próximos à parede acumulam sujeira e atraem baratas.
- Ralos: cascudas vêm do esgoto e entram pelos encanamentos, ralos e bueiros.
- Instalações elétricas: formigas se escondem em tomadas, conduítes e eletrodomésticos, em busca de calor.
- Azulejos: cozinhas são ideais pela presença de calor e alimentos; atrás do revestimento podem surgir formigueiros.
- Camas e estofados: esses acumulam ácaros, percevejos e pulgas, que prejudicam a saúde. Seus estrados de madeira são comida para os cupins.
- Armários: escuros e cheios de alimentos, atraem traças, carunchos e outros insetos.
- Plantas: vasos e arbustos mal cuidados favorecem os mosquitos; recomenda-se podar e evitar acúmulo de lenha.
- Garagens e porões: locais preferidos dos ratos, mas eles podem circular por toda a casa.
Saiba mais: Onde os ratos se escondem? Veja essa e outras curiosidades
Por que as pragas invadem ambientes humanos
Na natureza, os animais precisam de três fatores para sobreviver: alimento, água e abrigo, sendo os dois primeiros essenciais para energia e o último para proteção. Com o crescimento das cidades, criaturas que antes habitavam campos e florestas migram para ambientes urbanos em busca desses recursos.
Os animais sinantrópicos se diferenciam dos silvestres justamente pela capacidade de conviver com humanos, encontrando abrigo em prédios, aterros sanitários e galerias de esgoto. Além disso, encontram alimento e água em abundância: restos de comida no lixo ou pequenas poças já garantem sua sobrevivência.
O fato de serem chamados de pragas está relacionado ao potencial danoso: muitos insetos e roedores são vetores de doenças. A ausência de predadores naturais permite que se reproduzam descontroladamente. Por exemplo, uma infestação de cupins em móveis se mantém pelo próprio abrigo (a madeira) e alimento disponível, continuando o ciclo reprodutivo.
Portanto, os animais sinantrópicos tornam-se pragas urbanas porque se reproduzem facilmente, muitas vezes não têm predadores e podem causar prejuízos à saúde e ao patrimônio, sendo importante evitar a convivência com esses seres.

Consequências negativas das pragas para os seres humanos
Como visto anteriormente, as pragas se adaptam com bastante destreza às cidades. No ambiente urbano, elas encontram abrigo, alimento e água à vontade. E nem sempre há predadores naturais para combatê-las. Logo, as colônias encontram as condições ideais para crescer sem freio – ainda mais no verão, época em que a umidade e o calor aceleram o metabolismo dos bichos.
À medida que a quantidade de baratas, formigas e afins aumenta perto de sua residência, crescem junto as ameaças ao bem-estar de sua família. Entre os principais perigos, podemos citar:
Transmissão de doenças
Pragas urbanas podem ser vetores para infecções. Muitas delas carregam vírus, protozoários e outros microrganismos nocivos à saúde humana. Em caso de surto, uma simples picada de mosquito pode ser o bastante para deixar você de cama por vários dias.
Contaminação da água e dos alimentos
Não é necessário sofrer um ataque direto para sentir as consequências. A contaminação pode vir dos alimentos e líquidos que você ingere. Por exemplo, e se um rato fizer xixi na sua despensa ou na caixa d’água do prédio? A urina do animal pode estar infectada com a Leptospira, bactéria causadora da leptospirose, e atingir os produtos que você consome.
Saiba mais: Limpeza de caixa d’água: veja como fazer e evite riscos à saúde
Danos econômicos
Não bastasse o risco sanitário, ainda é preciso lidar com os prejuízos materiais. A presença de insetos e ratos traz sujeira, o que por si só contribui para a deterioração do mobiliário. No mais, pense num colchão com roeduras de camundongo, ou numa mesa infestada de cupim: nas situações graves, as peças não têm salvação e devem ser descartadas. Haja grana para comprar móveis novos.
Mal-estar
Barulhos durante a noite, mau cheiro nos cômodos e manchas nas paredes são outros sinais de infestação. Embora eles não sejam tão graves para sua saúde física, provavelmente afetarão o aspecto emocional. Ora, ninguém gosta de viver num lugar com aspecto de sujo e mal cuidado, né? É desanimador.
Nem toda praga urbana é ruim
Mesmo sendo consideradas “pragas” em alguns contextos, algumas criaturas têm impacto positivo no meio-ambiente, especialmente quando longe dos ambientes urbanos. As abelhas, por exemplo, polinizam as plantas, tornando-se essenciais para a regeneração das lavouras de frutas, legumes e grãos.
Outro caso é o dos cupins de madeira seca. Se nas cidades eles provocam apenas destruição das estruturas, na floresta eles agem como verdadeiros recicladores. Seu papel consiste em decompor árvores mortas. Mais tarde, essa matéria ajuda a nutrir o solo. As formigas, por sua vez, escavam túneis debaixo da terra. Isso permite que o ar circule melhor por ali, contribuindo para a fertilização. O resultado é que nascem vegetais mais saudáveis.
E o que dizer da cadeia alimentar? Os pequenos seres são alimento para outros bichos. Há, até mesmo, os insetos que comem insetos, mantendo o perfeito equilíbrio da fauna no meio ambiente – e evitando que as plantações sejam dizimadas por pragas agrícolas.
Por conta de todas essas questões, reconhecemos a relevância dessas criaturas. Em última análise, elas são úteis para assegurar que a humanidade tenha alimentos. O problema é quando elas deixam a zona rural e se instalam no perímetro urbano. Aí as desvantagens logo superam os pontos positivos.
Saiba mais: As piores doenças causadas por pragas urbanas
Como é feito o controle de pragas urbanas?
Os cuidados acima ajudam bastante, mas não evitam completamente a possibilidade de uma infestação. É que insetos e ratos sempre encontram uma brecha para invadir o imóvel.
Diante disso, alertamos para a importância de você investir no controle de vetores e pragas urbanas com domissanitários. O serviço, popularmente chamado de “dedetização”, é realizado somente por imunizadoras autorizadas. As equipes utilizam substâncias químicas para criar uma barreira protetora no perímetro. Elas eliminam eventuais focos de infestação e ainda impedem que novos intrusos se alojem por ali.
Quando realizados por profissionais, os procedimentos de controle de insetos, controle de ratos e controle de cupins não agridem o meio ambiente. Para tanto, os técnicos seguem rigorosos manuais de boas práticas, além de empregarem produtos autorizados pela Anvisa.
Na dúvida, verifique se a dedetizadora tem licença da Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler (Fepam). Esse é o órgão que autoriza e fiscaliza a atividade de controle de pragas no Rio Grande do Sul.
A Imunizadora Hoffmann, uma empresa Rentokil Initial, opera sob a licença da Fepam, seguindo normas de segurança e de qualidade nacionais, e tem mais de 35 anos de experiência na área. Você pode contar conosco para ficar livre de baratas, ratos, moscas, cupins, aranhas e diversas outras pragas urbanas.
Fone: 0800 77 33 777 | WhatsApp: (51) 99749-4400. Atendemos todo o estado do Rio Grande do Sul.