A indústria frigorífica ocupa um papel estratégico dentro da cadeia de alimentos. Responsáveis pelo processamento, conservação e distribuição de carnes, esses estabelecimentos lidam diariamente com um bem altamente perecível e de grande impacto para a saúde pública: os alimentos de origem animal.
Para manter a qualidade, evitar contaminações e atender às exigências legais, o controle de pragas em frigoríficos não é apenas uma medida preventiva, mas uma necessidade constante. Afinal, qualquer falha nesse processo pode resultar em grandes prejuízos financeiros, problemas de imagem e, sobretudo, riscos à saúde do consumidor.
Por que o controle de pragas é crítico em frigoríficos?
Os frigoríficos são ambientes altamente sensíveis e regulados por normas rígidas de segurança dos alimentos. Isso acontece porque esses espaços reúnem as condições ideais para a proliferação de pragas: presença de alimentos, áreas de armazenagem, transporte constante de cargas e, muitas vezes, temperaturas variadas entre os setores.
As autoridades sanitárias estabelecem critérios rigorosos de higiene e controle ambiental, justamente porque a presença de pragas em frigoríficos representa ameaças sérias à saúde pública. Um único roedor ou inseto pode causar contaminações cruzadas, transmitir microrganismos patogênicos e comprometer lotes inteiros de produtos.
Além do risco à saúde do consumidor, um surto de pragas pode gerar:
- Interdição de estabelecimentos pela vigilância sanitária.
- Perdas financeiras devido à inutilização de estoques contaminados.
- Danos à imagem e credibilidade da empresa.
- Multas e sanções legais por descumprimento das exigências normativas.
Em 2023, uma grande fábrica da indústria de alimentos, em São Paulo, foi fechada pela Anvisa por não ter controle de pragas. Portanto, o controle de pragas em frigoríficos não é apenas uma obrigação regulatória: trata-se de um pilar essencial da segurança dos alimentos e da sustentabilidade do negócio.
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Principais pragas que ameaçam frigoríficos
A indústria frigorífica, por suas características intrínsecas de processamento e armazenamento de alimentos, torna-se um ambiente propício para a proliferação de diversas pragas. Confira, a seguir, as pragas que representam ameaças significativas, não apenas pela contaminação direta dos produtos, mas também pela transmissão de microrganismos patogênicos.
Roedores
Ratos, ratazanas e camundongos representam um dos maiores riscos em ambientes frigoríficos. Além de roerem embalagens e estruturas, eles transmitem doenças graves, como leptospirose e salmonelose. Sua presença pode passar despercebida em áreas pouco acessíveis, o que exige um programa de monitoramento constante.
Insetos
Moscas, baratas e formigas são pragas comuns em indústrias alimentícias. As moscas, por exemplo, pousam em matéria orgânica em decomposição e, ao entrarem em contato com carnes e derivados, podem transmitir microrganismos patogênicos. Já as baratas sobrevivem em frestas e locais úmidos, multiplicando-se rapidamente e contaminando os alimentos.
Pombos e aves
As aves urbanas, como pombos, também podem se tornar um problema em áreas de carga e descarga, telhados e depósitos. Além de sujarem os ambientes com fezes ácidas que corroem estruturas, são potenciais transmissoras de fungos e bactérias prejudiciais à saúde.
Microrganismos associados
Invisíveis a olho nu, fungos, bactérias e vírus encontram condições propícias de crescimento em ambientes mal higienizados. A presença de microrganismos pode condenar lotes inteiros e representar riscos muito sérios à saúde do consumidor.
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Como funciona o controle de pragas em frigoríficos
Nos frigoríficos, o controle de pragas está diretamente ligado ao conceito de Food Safety, ou “segurança do alimento”. Trata-se de um conjunto de práticas que tem como objetivo garantir que os alimentos cheguem ao consumidor final livres de riscos biológicos, químicos ou físicos. Nesse contexto, o controle de pragas é uma das etapas fundamentais, pois insetos, roedores e outros vetores representam sérias ameaças à qualidade e à segurança dos produtos.
Por isso, o controle de pragas em frigoríficos não deve ser visto como uma ação pontual, mas como um processo estruturado, contínuo e especializado. Ele precisa ser conduzido por empresas licenciadas, que utilizem métodos compatíveis com a legislação e priorizem a segurança alimentar.
Um programa eficaz de controle envolve etapas como:
- Diagnóstico inicial – Identificação de pontos críticos, mapeamento de acessos e análise de riscos.
- Higienização e manejo ambiental – Limpeza periódica, organização dos estoques e eliminação de fatores que favoreçam a presença de pragas.
- Monitoramento constante – Instalação de armadilhas e dispositivos de controle, além do registro de dados para análise de tendência.
- Ações corretivas – Intervenções direcionadas sempre que há indícios de infestação.
- Relatórios e certificação – Emissão de documentos que comprovam o serviço realizado, exigidos pelos órgãos de fiscalização.
Além disso, os frigoríficos, assim como outras empresas do setor alimentício, são obrigados a manter o controle de pragas em dia, inclusive precisando estar preparados para apresentar certificados de dedetização emitidos por empresas devidamente licenciadas quando solicitados pela vigilância sanitária.
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Impactos das pragas na indústria frigorífica
A presença de pragas em frigoríficos gera impactos diretos e indiretos que podem comprometer toda a operação da empresa:
- Segurança alimentar: pragas são vetores de microrganismos que contaminam alimentos e representam risco ao consumidor.
- Deterioração de produtos: lotes inteiros podem ser inutilizados por contaminação, levando a perdas significativas de matéria-prima.
- Conformidade legal: falhas no controle expõem a empresa a multas, processos e até interdição. No ano passado, um frigorífico em Santo André-SP foi fechado após vizinhos denunciarem a presença de ratos e baratas. Em Campo Grande-MS, outro frigorífico foi fechado no ano anterior, após uma inspeção encontrar inconformidades e uma licença desatualizada.
- Prejuízos financeiros: além da perda de produtos, há gastos com recall, indenizações e impacto negativo na imagem da marca.
Portanto, o controle de pragas em frigoríficos é uma exigência legal, mas também deve ser visto como diferencial competitivo. Ele garante a segurança do alimento, protege a saúde do consumidor e evita prejuízos que podem comprometer toda a operação.
Com um programa estruturado e o suporte de uma empresa especializada de confiança, os frigoríficos podem atuar de forma segura, eficiente e alinhada às melhores práticas de food safety.
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Como a Hoffmann ajuda frigoríficos a garantir a segurança do alimento
A Imunizadora Hoffmann – uma empresa Rentokil Initial – é especialista em soluções de controle de pragas para indústrias de alimentos, incluindo o setor frigorífico. Nosso trabalho é realizado de forma integrada, com métodos seguros, monitoramento contínuo e emissão de certificados aceitos pelos órgãos de fiscalização.
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